domingo, 28 de dezembro de 2014

ANO NOVO

Não acredito em ano novo, mas acredito em dias novos.
A mudança começa num milésimo de segundo que entendemos que o atual caminho não nos leva a nada, sendo assim temos a certeza de uma mudança comportamental, psicológica e social.
Eu não sou o dono da razão, nem conheço o dono dela. Se você acredita no ano novo, abrace-o com fé. Abrace o que você acredita, o que você sente com amor e sinceridade, não estou aqui para questionar a sua fé.
Eu não acredito que o ano novo mudará ninguém, mas acredito que podemos fazer um novo ano em nossas vidas.
Como disse o magnífico Thiago de Mello "eu não tenho um novo caminho, o que eu tenho de novo é o jeito de caminhar".
FELIZ DOIS MIL E SEMPRE!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

TODO DIA É NATAL

Ontem eu tive um sonho estranho...
Daqueles mais insanos e irreais que o ser humano pode ter.
Sonhei que todo dia era natal...
Mas, era um natal diferente. As pessoas se cumprimentavam nas esquinas, trocavam presentes e flores, desejavam coisas edificadoras.
O trânsito corria fluentemente como nos feriados, e a cidade estava sempre colorida.
Um pouco depois notei que existia uma palavra de ordem, uma sentença espiritual e moral. As pessoas quando se congratulavam diziam "UM FELIZ TODO DIA É NATAL".
Quando acordei e observei o meu mundo cinza, imediatamente cai em prantos.
Ao contrário do meu sonho, aqui até o natal é dia de ter ódio, com palavras falsas de "feliz natal", e produtos capitalizados que ditam a nossa felicidade.
Lembro do homenzinho gordo, de barba branca e roupa vermelha. Lembro do Cristo europeu, loiro de olhos azuis. E concluo: natal é tão falso quanto os produtos da indústria que o impulsiona.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

SINOPSE DO LIVRO PENSADORES DO APOCALIPSE

Um dia alguém falou em nome do amor, em nome do ódio, em nome da paz, em nome da guerra, em nome da honra, em nome de Deus... Eu agora vos direi EM
NOME DA POESIA!
Em uma terra longínqua chamada MENTE, existia um agricultor
chamado POETA, uma enxada chamada CANETA, e um adubo chamado INSPIRAÇÃO.
O agricultor pegou a enxada, cavou, plantou a INSPIRAÇÃO, e nasceu a POESIA!
SEJAM TODOS BEM-VINDOS AO MEU MUNDO PSICÓTICO!
Alberto Ativista, escritor e
poeta.

domingo, 21 de dezembro de 2014

INSPIRAÇÃO

Inspiração...
Mas, afinal o que é inspiração?
Ela pode nascer de um olhar,
De um pássaro sozinho à voar. Também de um palavrão,
Povoa de ódio um coração.
Tem algo mais inspirador que um beijo?
Molhado, demorado, temperado...?
Será que todo poeta é inspirado por Deus?
Ou será que Deus também é poeta?
Ah, quem nos dera...
Se o mundo fosse melodia,
Para cada guerra fria,
Uma poesia.
É, poesia...
O que eu faço para me livrar de você?
Tu me persegues, me faz sorrir, me faz sofrer.
Você não quer divórcio,
Imploro...
Parece que tá no DNA,
Ser suicida psicopata à rimar. Inspiração não tem cheiro, não tem cor
Mas tem calor, tem amor.
Outro dia o mano Cleverson Careca me disse
Que no fundo do poço água cristalina existe.
Somos soldados vietnamitas,
Nossa arma?
Papel, caneta
E uma mente crítica.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

COM A PALAVRA O AMOR

Eis que o revolucionário também ama.
Por mais que duro como pedra,
Interiormente bate um coração
descompassado,
E por te apaixonado.
Ao te ver chegar,
Desfilando mais bela que modelo.
Ao te ouvir falar,
Doce voz que tanto me encanta.
Quando chego cansado de minhas lutas diarias,
São os teus braços que me
servem de aconchego,
São as tuas mãos que me servem de remédio,
Em prazerosas massagens.
A tua voz sussurrando coisas impossíveis,
Promessas do paraíso.
Tua presença é água no deserto,
Medicamento para o meu coração enfermo.
Minha rosa despida de espinhos,
Mulher 100% feminina
Aprendi que estar ao seu lado,
É melhor do que com mil mulheres.
Todo dia me surpreende,
E nunca deixou de dizer EU TE AMO.
Infelizmente as linhas do caderno,
São poucas diante do que sinto por
você.
Eu não falo do amor...
O amor que fala por mim.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

NO EPICENTRO DA DOR

Minha tomografia detectou uma
anomalia cerebral,
Desconhecida da ciência mundial.
Agora entendo porque eu penso
diferente,
Enxergo diferente…
Grandes empresas escravizam
funcionários,
Grandes mentes viram revolucionários.
Do Uruguai, Paraguai, Argentina
Paquistão, Afeganistão, Palestina
Ao território brasileiro,
Só muda o idioma,
O sofrimento é o mesmo.
Olha lá o sol brilhando,
Nos convidando,
Para viver mais um dia,
Com perseverança e sabedoria.
É preciso revigorar a alma,
Rever conceitos,
Quem sabe assim,
Possamos clarear nossos olhos
vermelhos.
De tanto chorar,
Enxugue as lágrimas,
De mãos dadas vamos lutar!
Quem sabe um dia tudo isso vire
lenda,
E possamos dormir em plena
consciência.
Queria sentir o aroma das flores,
Não o espinho das dores.
Vida que segue,
No peito dos rebeldes.
Cruzes que ficam ,
Fincam!
Em nossos corações,
Em meio à raios e trovões!
No epicentro da dor
Eu escrevo o amor.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

SEM VIDA

O papel tem sido companheiro
inseparável,
Aliado de um pensamento interminável.
Momentos de pura reflexão,
Conexão entre a mente e o coração.
Poesia rejuvenesce,
Escrita amadurece.
E o que seria de mim,
Se não fosse aquela folha em branco?
Esperando...
Meu intelecto dar-lhe vida,
Sem a poesia me vejo sem saída.
Seria como...
Maria Bonita sem Lampião,
O pódio sem o campeão,
A fé sem obras,
Educação sem escola.
Seria como...
Namoro sem beijo,
Amor sem desejo,
Maracanã sem torcida
Alberto Ativista sem vida.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

TEMPOS MODERNOS

São tempos modernos...
Já não rezamos antes das refeições como forma de agradecimento.
São tempos modernos...
Já não se cumprimenta as pessoas na rua, pois cada qual está preocupado e afogado nos seus próprios problemas.
São tempos modernos...
Já não se vai a praça, porque o shopping é mais atrativo.
São tempos modernos...
Já não se fazem cantigas falando do mar, dos pássaros, de banho nos rios, porque os músicos estão preocupados com as bundas das mulheres,  e a pornografia virou símbolo de intelectualidade.
São tempos modernos...
Filhos já não pedem a bênção aos pais, e os pais já não abençoam os filhos.
São tempos modernos...
O cinema mudo deu espaço aos
grandes filmes tecnológicos, e os gênios do cinema, tal Chaplin, morreram para não renascer nunca mais.
São tempos modernos...
O ateu não sabe porque é ateu, e o cristão nunca leu a bíblia.
São tempos modernos...
Já não se planta na roça, porque a roça virou cidade.
São tempos modernos...
Já não se envelhece por fora, a plástica esconde as rugas do coração.
São tempos modernos...
A união já não faz a força, a força é individual e egoísta.
São tempos modernos...
Já não se casa por amor,  se casa pela moto, carro e casa.
São tempos modernos...
Já não se acredita no futuro, porque o ser humano esquartejou o presente.
É... São tempos modernos.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

domingo, 14 de dezembro de 2014

SENTIMENTALMENTE

O sol nasce no horizonte,
Iluminando minúsculos e gigantes.

Aos amantes,
Não amantes,
Opacos, ofuscados
Ou brilhantes.

Se fôssemos perspicazes,
Ligeiramente capazes,
De darmos as mãos,
Seríamos fortes que nem Sansão,
Hábeis como Zumbi,
Goleadores como Platini,
Nos campos,
Batalhas da vida,
No luar que nos incita,
Ao romantismo anti-pornografico,
Ao fim do sofrimento nos calvários.

Chega!
De achar que o sofrimento é sina.
Chega!
De marcharmos ébrios nas esquinas da vida.

Fugindo do inferno que nos conduz,
Vivendo nos bares que nos induz,
Alucinações mediante,
Ébrios, dopados, irrelevante.

Já olhou pro céu e viu o sol?
Já contemplou a vida ao invés do futebol?
Por mais que eu tente esconder,
O verso insiste em dizer,
Somos seres autodestrutivos,
Navegantes nos mares do abismo.

Porque irmãos,
Vivemos de ilusão,
Da maior bunda,
Da melhor puta,
Mas por dentro,
Clamamos por ajuda!
Pois assim foi criado,
Assim foi inventado,
Ser forte por fora,
Morrer por dentro,
Suplicando um alento.

Eu quero,
Voltar a ver a vida com bons olhos!
Eu espero,
Admirar a lua com meus olhos!

Não quero mais depressivo,
Vislumbrar outro depressivo.
Que a tristeza morra,
Sentimentalmente nessa porra!

Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PERFIL POÉTICO

Meu pensamento é poético,
Às vezes frenético,
Às vezes quieto.
Liberto como um pássaro,
Porém muito castigado.
Penso e como penso,
Dei alforria ao pensamento.
Poesia que me irradia,
Sol que aquece o meu dia.
Munição do meu canhão,
Ar do meu pulmão,
Zumbi do meu quilombo,
Esperança entre os escombros.
Carreguei as pedras,
Desfis as regras.
Criei conceitos,
Sobrevivi aos guetos,
Ao racismo e ao preconceito,
Meu sobrenome é guerreiro.
Meu grau de periculosidade,
Na verdade,
Não está na arma em minhas mãos,
Com certeza,
Está no calibre da minha caneta,
Que assim seja!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

VALOR FEMININO

*Minha homenagem às mulheres
de fibra e caráter. Verdadeiras
GUERREIRAS DE SAIA*

Sou mulher, guerreira
Operária, enfermeira,
Garçonete, empresária
Gari, revolucionária.
Um vírus no mundo machista
Que só me aceita pornográfica, despida.
Desprovida de conteúdo intelectual,
Provida de sexo bacanal.
Meu valor não é monetário,
Sexualmente alienado.
Não aceito sua visão de mulher bem sucedida,
No Kama Sutra prostituída.
Vendendo o corpo em troca de
promoção no trabalho,
Para a mulher de verdade é raro
aumento de salário.
Sou mulher, não cachorra
Sou guerreira, não potranca.
Não acima, nem abaixo, apenas igual
Latina, brasileira, também mundial.
No front de batalha,
Aguerrida guerreira de saia.
Índia, loira, preta, branca
Africana ou sul-americana.
Demais continentes,
Mulher guerrilheira "entope os pentes".
Se arma com um livro na mão,
Não falha nas visitas na prisão.
Educa o filho
Dia a dia, sofrido.
É mãe, e às vezes pai
Heroína, e às vezes mais.
Algumas sonham em ser princesas,
Outras em ter a família à mesa.
Sem luxo, sem ostentação
Um relacionamento estável,
Com paz e união.
Ser mulher vai além da sexualidade,
Na sociedade representatividade.
No lar uma rainha, uma princesa
Para o marido uma certeza.
Preconceituoso quer uma sociedade patriarcal,
Sem espaço para a mulher no sólo
mundial.
Rosa Luxemburgo, Joana D’arc
Exemplos em meio aos massacres.
Modelos nas passarelas mais
humildes,
Vaidade apenas pro marido.
Por trás de empregadas,
Existem revolucionárias.
Por trás de uma dona de casa,
Existe uma jóia rara.
Tentaram aprisionar meu pensamento,
Tentaram corromper meu
comportamento.
A mulher uniformizada, empregada
É a mesma que faz supletivo nas
horas vagas,
É a mesma que lava o chão de
executivos,
É a mesma que amanhã pode abrir
uma loja de tecidos.
Mulher bonita,
Guerreira,
Que não tá na capa da revista.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CASTELO DE RIMAS

Nos teus olhos que já vi lágrimas,
Hoje vejo compreensão,
Os olhos que antes choravam,
Hoje cheios de compaixão.
Aprendeu com a dor,
Que só se alcança o amor,
Nos espinhos da flor.
Porque o amor,
Anda de mãos dadas com a dor.
Ah os teus olhos...
Que tantas vezes me serviram de
inspiração,
Um brilho simplório,
Que ilumina meu coração.
Dá-me tuas mãos,
Dá-me teu coração.
Duas almas em busca da liberdade,
Que nem passarinho pelos ares.
Ah os teus olhos vermelhos...
Que já me tiraram o sossego.
A tua dor que um dia já foi minha,
Num castelo de rimas,
Você é minha rainha.
Perdoi-me às vezes que estive de
corpo ausente,
Mas em espírito sempre estive
presente.
Teus olhos clamavam por mim,
Mas hoje estou aqui.
Com as bênçãos do Criador,
Te dou,
A maior riqueza que tenho,
O amor.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

DEPOIMENTO DE UM SUICIDA

Racismo infernal
Que corrói o meu peito,
Será normal
Viver desse jeito?
Eu vejo,
Muitos que nem eu.
Racista que nunca sofreu,
A dor da chibata,
A dor da corrente,
Que tanto maltrata,
O negro carente.
Eu que gozei,
Desfrutei e amei,
A ostentação do ouro,
A Europa como um todo.
Fui comparsa,
Na escravidão da África.
Sinto nojo de ver um mulato,
Não suporto esse fato.
Sonho com um negro carbonizado,
Ou até mesmo degolado.
Mas não é certo,
Não me vejo liberto.
Só existe uma solução,
Para essa podridão,
Que assola meu coração.
Peguei o 38,
E estourei o miolo.
Bum!
Matei o racista,
Que existia dentro de mim,
Assim,
Bem natural
A morte foi minha sentença final.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

RABISCANDO SOLUÇÕES

Um psicopata escrevendo,
A digital é o documento,
De quem vive em meio à guerra,
Mas o amor prolifera.

Não pego na caneta para te dizer,
Rebola, tira a roupa na TV,
Antes te digo,
Erga a cabeça, não se rebaixe ao
inimigo.

Se dependesse do sistema
Eu estaria num hospital psiquiátrico,
Abandonado, largado, menosprezado.

Um insano em meio aos mentecaptos,
Um pecador não domado pelo diabo,
Alguém que pensa no social,
Não no lucro individual.

Nascido no calor do nordeste,
Guerrilha campestre,
Coração em chamas,
Destruindo icebergs.

No país onde torcedores rivais,
Se batem até morrer,
Não vejo a paz,
Nem no alvorecer.

Fazendeiros matam trabalhadores,
Sem terra pros agricultores.
Play boy com todo recurso,
O revolucionário no ensino público.

Batem de frente por um lugar acadêmico,
Injustiça social é pior que veneno,
Erradissmimo!
Assim que eu penso!

Prossigo rabiscando soluções,
Penetrando corações,
Mais um Patativa à rimar,
Natural como as ondas do mar.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PSICOPATA ESCREVENDO

Eu vi um psicopata escrevendo...
Sua face era de ódio, ele apertava a
caneta como que a querendo esmagar.
Vi muitos rabiscos, pensamentos
confusos. Ele chorava um rancor, uma melancolia que se ouvia a quilômetros.
Eu vi um psicopata escrevendo...
E nunca mais esqueci aquela cena, poisem cada letra vi ódio indignação, crimes feitos poeticamente, assaltosde atenção do leitor.
Eu vi umpsicopata escrevendo...
No seu ódio vi amor, na sua indignação vi esperança, nas suas lágrimas vianseio de mudança.
Eu vi um psicopata escrevendo...
Ele virou um terrorista intelectual, não falava de uma paz ilusória, e sim deuma paz científica. Ele sabia os caminhos para alcançá-la, e tinha umgrande objetivo, derrotar o inimigo governamental. Pois acreditava fielmente que só se muda um país através dos meios políticos, e que seus manuscritos eram uma fonte rejuvenescedora para os seus leitores.
Evitava palavrões, mas ás vezes os
usava com tanto ódio, que o seu
interlocutor tremia e ficava imóvel
diante de sua audácia. Candidatou-se inúmeras vezes a cargos políticos, mas nunca foi eleito. Porque era honesto, e tinha um desejo de mudança social, sendo assim seus inimigos o boicotavam, implantavam mentiras a seu respeito, iludiam o povo.
Pensou em se matar incontáveis vezes, mas não teve coragem, pois achava covardia um suicídio, já que obteve o dom do raciocínio, o poder da escrita, seria uma covardia abandonar o front de
batalha, e deixar o povo desamparado e entregue aos corruptos e escarnecedores. Acreditava que lhe foi dada uma missão, uma missão divina de libertar os oprimidos da opressão.
Eu vi um psicopata escrevendo...
E que isto sirva em sua memória, pois ele morreu! Triste, desolado, louco, mas deixou seu legado, e esse legado não há borracha que apague!
Eu vi um psicopata escrevendo...
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A GUERRA NO TRÂNSITO

Segundo o relatório mundial sobre a situação da segurança rodoviária 2013 (Global Status Report on Road Safety,  em inglês), divulgado pela OMS ) Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o quinto país com mais vítimas no trânsito, atrás da Índia, China, Estados Unidos e Rússia.
Ainda segundo esses dados, são mais de 40 mil pessoas por ano que são vítimas fatais no trânsito brasileiro, fora sobreviventes e machucados. Uma média de 110 mortes diárias.
Para se ter uma ideia da guerra que vivemos no trânsito brasileiro, em 18 meses de conflito na Síria, morreram em torno de 27 mil pessoas.
Vivemos ou não vivemos uma guerra no trânsito?
Alberto Ativista, escritor e poeta.

MINHA NAÇÃO

Minha nação é verde, ou melhor, foi verde. Hoje o verde se mistura com o cinza e com o vermelho. O cinza da pólvora e o vermelho do sangue, que contaminam o azul do céu e o verde das florestas.
Minha nação é enorme,mas sua enormidade contrasta com a
pequena sabedoria existente entre
meus conterrâneos, sabedoria essa, que não é proveniente de diplomas esim da observação e absorção daslições e aprendizagens.
Minha naçãotem muitos animais, porém, muitos jáestão extintos, e outros em extinção, a exemplo do animal soberano, o ser humano.
Minha nação é rica, masmeus compatriotas são pobres, não só
de bens materiais, mas de espírito.
Minha nação é mãe gentil, e nós filhosrebeldes...
Minha nação se chama República
Federativa Planeta Terra.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A MELHOR RESPOSTA PARA O TOLO

A maior e a melhor resposta para
um tolo nunca será um xingamento,
um soco, um tiro... Só o silêncio.
Pois, todo tolo busca arrancar de ti
algo negativo, mas o silêncio é
neutro, ele não fala com palavras,
fala sem palavras.
É a pior resposta que um tolo pode ter, pois, o silêncio reflete que as palavras dele não o atingiram, nem se quer abalaram, foram simplesmente insignificantes.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

domingo, 23 de novembro de 2014

O SONHO NÃO MORREU

INTRO: Da assolada terra latino americana aos confins da África, do poderio europeu ao imperialismo norte americano,todos serão julgados por seus crimes hediondos.

O sonho não morreu,
Meu antepassado faleceu,
Mas eu estou vivo,
“HASTA LA VICTORIA SIEMPRE” meu querido.
Temos vivido anos e anos como
coadjuvantes,
Meros figurantes.
Desprovidos de ascensão social,
Providos de discriminação racial.
Latino americano,
Não é o Latino rebolando.
Não estamos nos jornais e nas
revistas,
Mas somos sujeitos a todo tipo de
revista.
Policial que incita,
Que pelo a cor da pele somos
marginais,
Drogados banais.
América Latina já tinha seus
moradores,
Quando foi violada pelos europeus
invasores.
Capturaram, subjugaram, mataram e estupraram,
Mas nunca foram julgados.
“HERMANOS, HERMANAS”
Não deixem apagar a chama.
Norte americano vive “MUY BIEN EN SU CASA”
Enquanto a nossa ainda é feita de
palha.
Pagamos pelo crime que não
cometemos,
Você não sabe o que é séculos e
séculos sofrendo.
Que passa?
No entiendes nada?
Quem lutou contra a ditadura militar,
Foi caluniado de terrorista.
Mataram Carlos Lamarca,
Carlos Marighella,
Vladimir Herzog,
E a injustiça prolifera.
Não abriram documentos,
Familiares sofrendo,
Não tiveram direito ao sepultamento.
Ditaduras patrocinadas pelos
Estados Unidos,
E agora pergunto à você
De onde vem o verdadeiro terrorismo?

LI BER DA DE! LI BER DA DE!

Miscigenação tema hediondo pro
racista,
Que se descabela ao ver
Que tem parte negra na família.
Imensamente chamado Brasil
País do futebol e da exploração
infantil,
Que mendiga no sinal,
Fazendo marabales por centavos de real,
A Isso não dão importância no jornal,
Só falam de Big Brother e novela global.
Aqui não existe justiça,
O prêmio pros ativistas,
A exemplo de Mumia Abu-Jamal
Mentor intectual,
Realista,
É ser trancado
Numa cela fria.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ATIVIDADES ENRIQUECEDORAS


O sol nasce para todos, porém, iluminauma minoria. O sorriso é universal, a felicidade não.
Não se é feliz comfome, injustiçado, sozinho na solidãode um quarto, abandonado até pelaprópria família.
Também não vejo felicidade num boyzinho de Hilux, esperando sua hora chegar, seu sequestro relâmpago.
Sim, estamos no topo da cadeia
alimentar. Comemos demasiadamente. Não só carne, não só pão, temos fomede vida, devoramos almas.
Ou você acha que um sertanejo, analfabeto, quenunca teclou num computador, viveesse tipo de vida porque é azarado? Por que o todo poderoso destino quisassim? Vos digo que a educação dele,o notebook dele está na casa de algumsenador, ministro, prefeito, vereador,ou na casa de algum magnata de algumamultinacional.
Não, não... Não se é feliz sem bem-estar, sem saúde, sem emprego... Mas não, tudo está bem se o flamengo ganhar, se o Brasil for
hexa, se o Aviões do Forró cantar na minha cidadezinha, se o cara do bar me vender uma dose daquela
cachacinha que eu gosto fiado.
O ser humano pode até estar no topo dacadeia alimentar, mas está na lanternada sabedoria.
Sua engenhosidade é enriquecer com produtos químicos,com queimadas e poluentes atmosféricos, para que assim sua
fortuna pague seu tratamento
hospitalar por alguma doença contraídade suas “atividades enriquecedoras”
Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

LUTAR, SONHAR E VIVER

Áudio mensagem de minha autoria, interpretada na mixtape solo intitulada Rap do Interior, do rapper Careca - Rajada Mcs.


Bem que eu queria só rimar alegria,
festas, conquistas do nosso povo.
Falar só de romance, viagens...
Uns drinks nas ruas italianas,
comer nos restaurantes franceses,
assistir jogos no San Siro, Camp
Nou, mas no mundo que eu vivo
isso é pura ilusão, mitologia
moderna.
No entanto, só os verdadeiros
conseguem transformar energia
negativa, em energia positiva. O
pensamento é fonte criadora de
soluções, sempre digo aos
COMBATENTES “Não aceite as
informações que o mundo prega
diariamente nas mídias, antes
pesquise sua veracidade.”
A dor é constante na vida de quem
não nasceu em berço de ouro, mas
vos digo “Não importa o tamanho
da sua dor, e sim o tamanho da sua
fé.”
Pensar é de graça... Então vivo
pensando. E nesse turbilhão de
pensamentos, declaro essa frase
“Só será realmente feliz quem
antes aprender a chorar”.
Aprendi que o improvável, é
provável. E que em nós há uma
força interior, capaz de derrubar
descrenças, e transformar o ódio
em amor.
Minha dor saltou do meu peito e,
está em cada esquina, cada açoite,
cada lágrima, cada gota de sangue
derramada, cada injustiça do
mundo.
Eis uma mensagem aos nobres
COMBATENTES Brasil afora:
A vida é uma eterna luta, mas
quando sentir-se nocauteado,
levante-se e refaça a guarda.
Quando uma lágrima rolar, lembre-
se, Cristo também chorou. Quando
a frustração invadir seu coração,
lembre-se da fé, pois ela remove
até as mais altas montanhas. Nos
dias de tempestades impetuosas,
acalme-se, porque depois da
tempestade chegará a bonança.
Lute, busque seus objetivos. Por
mais que eles pareçam
impossíveis, duvide! Pois já disse
Einstein “Algo só é impossível até
que alguém duvida e prova o
contrário”.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

MENINO DE RUA


MENINO DE RUA: Ai tio me desculpa incomodar,
Me arruma uma moeda pra lanchar.
Pelo amor de Deus que tá no céu,
Tenho sofrido como um réu.
Noites em claro desejando morrer,
O frio que me consome,
Só o jornal pra me aquecer.
Eu me pergunto por quê?
Se eu não pedi pra nascer.
Dizem que a criança é o futuro da
nação,
E que toda estrela faz parte da
constelação.
Eu sou a estrela solitária,
Que nunca foi amada.
Sem sorriso no Playground,
Presenciando a maldade,
Sem felicidade no Danone,
Reservado a maus tratos e fome.
A calçada que você cospe é meu
colchão,
A luz do poste é meu holofote,
Minha iluminação.
A chuva é o meu chuveiro,
A pedra meu travesseiro,
Num calor infernal,
Água de esgoto,
Vira água mineral.
CIDADÃO: Perai moleque e os seus
pais onde estão?
Será que estão perdidos na multidão?
Centro da cidade é um formigueiro
Gente pra lá e pra cá
O tempo inteiro.
MENINO DE RUA: Meu pai nunca
conheci,
Minha mãe não me lembro de existir.
CIDADÃO: Mas onde você mora
criança?
MENINO DE RUA: Onde não existe
esperança!
CIDADÃO: De onde você vem?
MENINO DE RUA: De onde não reside ninguém!
Eu ando sem destino,
Perdido e sozinho.
Talvez eu chegue até os 10,
Se antes disso eu não amanhecer
Amarrado pelos pés,
Num viaduto,
Ninguém vai ficar de luto.
Vão me enterrar como um indigente,
Sociedade indiferente,
Que tortura a gente.
Isto é, se não me deixarem ao relento, 
Fedendo.
Servindo de comida pros urubus,
Tentando enxergar Deus na imensidão do céu azul.
CIDADÃO: Esse moleque
Sobrevive sem o assistencialismo da UNICEF,
Sonha com um chiclete,
Recebe um tabefe.
Te pede a mão,
E você dá um canhão.
Te pede ajuda,
E você empurra,
Rumo à imensidão
Da escuridão.
A criança está crescendo,
E se sobreviver,
Vai aprender como você,
Maltratar o próximo,
Resultando em óbito.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CONTROLE ANTI-BIOLÓGICO

A gestação da gata dura em torno
de 60 a 65 dias. Em seguida ela já entra no cio novamente.
Se não controlarmos viram pragas
urbanas.
E de quem é a culpa?
Ora, do "ser burrumano".
Primeiro o tal "ser burrumano" tirou os gatos do mato para domesticá-los. No mato eles tinham predador, ou comiam, ou eram comidos. É o
controle da própria natureza.
Aí trouxeram os gatos para a cidade porque achavam bonitinhos.
Por fim, não vacinam nem castram. E até abandonam.
E sabe qual é o controle que o "ser
burrumano" encontrou?
Envenenar, matar os gatos. Citei o
controle biológico da natureza?! Pois bem, esse é o controle anti-biológico do homem.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

CIDADÃO CARENTE


Cidadão carente, calado, cabisbaixo
Com cólera, caído, camuflado.
Chorando cada calamidade,
Como chuva caindo,
Castigando cada cidade.
Canais cultuam cifrões,
Casarões, carrões.
Consequência?
Corpos cortados,
Carbonizados, coitados.
Calamidade, corrupção
Cicatrizes calibram cada coração.
Cristo chora como clemente
cachoeira
Contristado como chuva
costumeira.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

POR MARES TENEBROSOS

Texto extraído do livro A CAMINHADA.

É por você que eu ainda escrevo
Não importa se é favelado ou
sertanejo
Branco ou preto...
Se usa calça larga ou saia
Se dorme em cama box
Ou no banco da praça...
Humildemente de coração
Agradeço sua atenção
De dedicar preciosos momentos da
sua vida
Para ler os pensamentos do
Ativista.
Nesse mundão de monstros
Procurando a felicidade entre os
escombros
Navegando em mares tenebrosos
Com um único propósito
A paz que aqui jaz
A esperança de nunca mais
Sorrir através da dor
Na guerra encontrar o amor.
Embora o horizonte seja território
desconhecido
Embora em cada sombra se
materialize um inimigo
Ainda prossigo,
Persisto,
Insisto...
A CAMINHADA muito me ensinou
Louvado seja meu Senhor
Que a cada amanhecer
Tem me dado fôlego pra viver
Me fez FÊNIX NO APOCALIPSE
Guerrilheiro que sobrevive
NO VALE DA SOMBRA DA MORTE
Nunca contei com a sorte
A fé que me guia
Em meio a selva fria.
De carteira assinada na
PROFISSÃO PERIGO
Cargo POETA BANDIDO
No país onde pensar é crime
hediondo
Minhas palavras causam estrondo
ATIVISTA OFICIAL
Pra muitos anormal
Pro Zé povinho bem pior que uma
peste
Temente ao justo mestre.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O NORDESTE NÃO SE CALA

O nordeste nao se cala,
A ideia é a prova de bala,
Representando nossa origem,
Honrando nossas raízes,
Pro opressor sou bem pior que
varizes,
Porque sou FÊNIX NO APOCALIPSE.
Embora alguém nao entenda,
É renascer das cinzas a cada
problema.
Faço poesia por amor
E da minha poesia faço louvor!
Exaltando o caráter,
Exultando a liberdade,
Nos versos controversos,
De um Ativista chamado Alberto.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ALMA FERIDA

Minha alma chora compulsivamente,
Nos olhos já não existem lágrimas
suficientes.
Chorar não melhora não,
Alivia, mas não cura o coração.
Abro a bíblia sagrada
E leio tais palavras
"Deus usa as coisas loucas para
confundir as sábias".
Ser louco agora é sanidade?
Muitas vezes é a pura verdade.
Os sãos e intelectuais pelo jeito,
Estão perdidos em contraditórios
conceitos.
O sorriso do menino de rua,
O lavrador que vive na labuta,
A doméstica que faz supletivo a noite,
O empregado sem direitos sofre a dor do açoite.
Eu sei o que você sente,
Entende?
Somos iguais,
"e ainda vivemos como nossos pais".
Sou apenas mais um rapaz
latino americano,
Escrevendo pelos cantos,
Fazendo da rima um canto.
Quem canta os males espanta,
Quem escreve faz reboliço na lembrança.
Quantos amores você perdeu?
Eu perdi pai, mãe e às vezes eu.
Toda alma ferida,
Não finda,
Renasce nas poesias da vida.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

DIÁLOGO

Por Alberto Ativista e Samara de Oliveira.


... e nada do que você venha me
falar irá me ofender oumagoar.
-Jamais te magoaria... uma rosa no jardim precisa ser regada... assim rego você.
-Só sei que quero te olhar nos
olhos, e de perto, te sorrir.
-Um abraço apertado, olhos
cruzados, sorriso recíproco,
unidos... para poder te receber e
sentir teu cheiro de rosa.
-Sorrisos mal dados, abraços
tremidos, olhares tímidos e aquela
conversa que nasce de palavras
não ditas, do silêncio quei mpera, que nasce mudo e sai calado, mas que no fim sempre diz tudo.
--Sei lá, já nem sei... Se te abraço
ou te observo... Se sou Ativista ou Alberto, estou confuso...Você mexe com meu mundo, abala a atmosfera...
Princesa, cinderela, flor, bela...
Quais adjetivos mais?
Nos teus braços, amados, jamais dor... Só a paz e o amor.


(texto em coautoria com Samara de Oliveira).

domingo, 2 de novembro de 2014

VOCÊ PARTIU PARTE 2 (HOMENAGEM PÓSTUMA)

Hoje é dia de finados. A todos aqueles que perderam alguém, não chorem, nosso sorriso é o alimento da alma daqueles que partiram.

Olha só como é a vida,
Quem poderá distingui- la?
Quando fiz a parte 1,
No tum-tum-tum,
Do meu coração,
Afirmo com convicção,
Jamais pensei numa segunda parte,
Agora meu peito arde.
A segunda é pior que a primeira,
O que fica é a certeza,
De que você partiu,
Nem se despediu.
Alquimistas, feiticeiros, senhores do saber,
Não me ensinaram uma fórmula para converter,
A dor da sua partida,
Em lágrimas que incita,
O continuar da vida,
De uma nova página escrita.
Me pego rebobinando a memória,
Dentro do peito aflora,
Todo tipo de sentimento
Confuso, me perco.
A ida ao cemitério nunca foi felicidade aqui,
Mas, agora o cemitério está em mim.
Foram tantas as perdas,
Com certeza,
A sua foi a mais cruel,
Que a caneta que escreve o papel,
Leve até o infinito, ou seja,
Onde quer que você esteja,
Nesses versos meus sentimentos de saudade,
Já que você morreu para viver na
eternidade,
Num lugar bonito,
Mãe, meus versos são contigo.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

OLIMPÍADAS

Olhei além do horizonte,
Por cima dos montes.
Lá onde a visão não alcança,
Onde há resíduos de esperança.
Observei uma águia voar, 
Seu vôo me fez viajar.
Relembrar momentos sublimes,
Instantes incríveis.
Será que a vida se resume em tristeza?
Pobreza,
Muitas de espírito, 
Sombrio,
Sujo, imundo.
Prefiro acreditar que não,
No bom e no mal pulsa um coração.
Às vezes corroído por tantas lágrimas,
Às vezes o que resta é o nada.
No mundão você vale o que tem,
Ditado é antigo então vem,
Que eu vou te mostrar,
O outro lado que há.
Peço bênção a Cristo para escrever,
Que esses versos te façam crer.
Que o mundo é uma bosta,
Porque há seres viciados em fofoca,
Intrigas, brigas, guerra...
Prefiro acreditar na quimera,
De quem nos dera,
uma utopia,
Martin Luther King já dizia,
" I HAVER DREAM" "EU TENHO UM
SONHO".
Sonhos quem não tem?
Por mais impossíveis que sejam eu digo amém!
Vai na fé, na certeza,
Que a vitória é uma grande surpresa,
No fim da prova,
Além do suor,
Haverão rosas.
Contemplando sua conquista,
Nos testes da vida você foi ritmista,
De uma nova cantiga,
Que ecoa daqui até a China.
A canção da vitória, 
A canção de quem chora,
Dessa vez de alegria,
Você é vencedor nas olimpíadas da vida.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A SOCIEDADE É FEITA DE PRECONCEITOS

O mais recente ato de xenofobia, após as eleições 2014, me faz reprisar o que venho dizendo à anos. A socidade é feita de preconceitos.
Alguns do sul e sudeste têm preconceito contra o norte e o nordeste, aí esse cara do sudeste viaja para os EUA e, lá irá sofrer preconceito porque é do Brasil.
O nordestino sai do nordeste, enfrenta o preconceito sulista, e quando chega outro nordestino por lá, é alvo de preconceito do nordestino anterior, na justificativa de "ele tem que sofrer o que eu sofri". Eu estive lá, sei do que falo.
O negro favelado consegue a ferro
e fogo, quase morrendo uma "casa na pista", e agora faz chacota do outro negro que mora na favela.
O pobre que ascende socialmente, agora zomba de quem está na pobreza.
Por aí vai...
Isso me leva a entender que "hoje
você dispara o preconceito, amanhã você será alvo dele".

Alberto Ativista, escritor e poeta.

CAPITAIS

Não é a Bahia de todos os santos,
Mas também tem,
Seu San Salvador
Capital de El Salvador.
Tem mais rapaz!
San Domingo, Santiago,
San Marino, San Juan,
San José!
Montevidéu no Uruguai,
Assunção no Paraguai.
Berlim na Alemanha,
Madrid na Espanha.
Seul na Coréia do Sul,
Afeganistão é Cabul.
Como?
Estocolmo na Suécia,
Suíça capital é Berna.
Buda + peste,Budapeste!
Na Romênia é Bucareste!
Zagreb, Kiev,
Croácia, Ucrânia,
Helsinque, Dublin,
Finlândia, Irlanda.
Que tal um passeio de boa em Lisboa?
O tempo voa,
Quando se faz o que gosta,
Ulan Bator na Ásia,
capital da Mongólia.
Caracas!
Ia esquecendo da Venezuela,
Já não posso esquecer de Argel
Capital da Argélia.
Iraque, Irã,
Bagdá, Teerã.
Emirados Árabes
Capital Abu Dhabi.
Amsterdã na Holanda,
"Parri" na França.
Egito -Cairo,
Síria - Damasco.
Praga na República tcheca,
Ex território da União Soviética.
Capital do Brasil,
Rio de Janeiro?
Putz, é mal!
Brasília no planalto central!

Informações adicionais:
San Domingo capital da República Dominicana. Santiago capital do Chile. San Marino capital de San Marino. San José capital da Costa Rica.  Budapeste capital da Hungria.
Que "BUENOS AIRES" abençoe a todos!
P
A
Z
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PÃO E CIRCO

Sonhando acordado,
É assim o pobre desolado,
Pensando em dias melhores,
Sem solidão,
Só paz e união.
Mas quando esse pobre homem acorda,
Chora e chora...
Seu sonho não vai se realizar,
Vira às costas e aguenta a chibata,
Que dilacera a alma,
Um duro carma.
Num mundo que sobrevive massacrando alguém,
O burguês feliz com notas de cem,
Rouba sua vida através da mais-valia,
Da industrialização vadia,
Da terra roubada e prostituída,
Das leis que só o beneficia.
Tudo isso gera revolta, sangue, terror,
Pavor que amedronta quem possui o titulo de doutor.
Mas massacra o humilde também,
Tento enxergar além,
Por trás do horizonte,
Por cima dos montes.
Mas não vejo um único vestígio de esperança.
Cadê a mudança?
Cadê os dias melhores?
Felicidade é só para o nobre,
Que vê a vida do seu iate,
Que nunca viveu em meio aos
massacres.
Sociedade romana do pão e circo,
Brasil do povo iludido,
Pelo futebol, carnaval
Libertadores, brasileirão, mundial.
Sorrisos em meio a guerra é insano,
É cruel, desumano.
Você vive para trabalhar, não trabalha para viver,
Velho vai apodrecer.
Porque o sistema não perdoa,
Usou sua força,
Sua vida inteira,
Terceira idade é jogada na lixeira.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

... E SE FOSSE VERDADE

Foi só um sonho...
Assim me dizia o rapaz madeireiro.
Contava ele:
"Estava eu lenhando umas árvores no sol ardente, cada machadada! Uma mais certeira que a outra!
Por fim, eu levava o tronco e tacava fogo no que sobrou.
Já estava cansado, aqui corria um rio, não sei porque não corre mais... Também não tem muita sombra. Mas, ali pertinho avistei uma árvore velha, mas fazia uma boa sombra. Cansado, coloquei o machado no chão, me deitei e cochilei. Ouvi algum barulho, e acordei, não pude acreditar, um machado mirava a minha cabeça, e de repente, bleu! Decapitou-me, minha cabeça rolava no chão, quando no último suspiro vi o meu assassino, alto, velho, e sorridente! Cada sorriso seu caia uma folha, a árvore que eu não cortei, fez o favor de cortar-me, assim como eu fazia com todas as árvores. Acordei assustado, suado. Peguei meu machado e...! Joguei fora, jurei que nunca mais cortaria uma árvore".
... e se fosse verdade?
Era só um sonho.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

VIDA DE CÃO É ASSIM

Vida de cão é assim...
Maltratado, esfomeado, mendigando atenção.
Tem aqueles que comem do bom e do melhor, eu só como os restos. Os restos da sua sociedade hipócrita, consumista e egocêntrica.
Qual a minha diferença para um
menino de rua? Nenhuma, ambos
vivemos na rua, ambos somos
escória, e juntos somamos o nada.
E olha que dizem que sou o melhor
amigo do homem... Se eles tratam
assim os melhores amigos, imagina os inimigos?
Na verdade, só me querem para
jornais, filmes e reportagens que
exploram minha vida miserável.
Eu sou o melhor amigo do homem, mas, o homem não é meu melhor amigo.
Vida de cão é assim...
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

ACONTECEU EM ALGUM LUGAR...

Um homem extremamente preconceituoso acabara de se casar.
Rústico, durão, inculto. Características fundamentais de um macho alfa. Abominava de tal modo a homossexualidade que chegava a ter surtos quando via um gay.
Três anos se passaram, e a notícia esperada “estou grávida” dizia sua esposa. Alguns meses depois a confirmação “é menino”.  Menino macho, redundantemente completava o pai. Tudo que ele mais queria, um macho, mais um alfa para abrilhantar a família.
Anos depois... A criança crescera, comunicativa e sempre rodeado de amiguinhas, e o pai se gabava dizendo “pegador desde pequenino”.  Mais algum tempo e o menino já era adolescente, 15 anos. Certo dia, seu pai chegava do trabalho na oficina, as 20:00hrs como de costume. Fedido, barbado, dá um beijo na esposa, que logo percebe que ele estava alcoolizado como sempre.
Pergunta por seu filho, a esposa diz que ele está no quintal fazendo a lição do colégio com um amiguinho.  O pai vai até o quintal para ver como anda a lição, e quão grande é sua surpresa, surpreende os dois garotos se beijando. Parece um pesadelo, um filme de terror. “Meu filho, não ele. Devo está bêbado de mais” pensava o pai.
Aproxima-se lentamente, e não há mais dúvida. O pior cego é que não quer ver.
Se enche de fúria, e vai em direção aos meninos gritando “traidor safado”, o amiguinho conseguiu escapar. A esposa sem entender nada se aproxima, e observa um homem que mais parecia um animal selvagem quando caça a presa. Intercede na tentativa de evitar o inevitável. Era tarde de mais.
O maior, o mais velho, macho alfa, bofetadas e mais bofetadas. Bate a cabeça do garoto no chão com tanta força que rapidamente o chão se encharca de sangue. Por fim, pega sua velha faca, inseparável que levava até para a oficina, e disfere o golpe fatal na garganta do rapazinho, sem chance, jaz o menino.
Sua própria esposa chama a polícia. Quando os homens da lei chegam, lá estava o macho alfa, imóvel, ileso, e sua cria estirada e sem vida.
A polícia prende o assassino. Não sei como foi o julgamento, não sei quantos anos ele pegou, o que eu sei é que não recebeu visita nenhuma, e passou a ser violentando por outros presos, ano após ano. Dizem que o tempo cura tudo, e que aqui se faz, aqui se paga. De tanto ser violentando, passou a gostar daquilo, se tornara normal, cotidiano.
Dizem que hoje ele é a mocinha da prisão, o arroz com feijão, o café da manhã dos encarcerados.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

sábado, 26 de abril de 2014

ASAMBLEA MUJERES REVOLUCIONARIAS (FOCOS DE REVOLUÇÃO)

O feminismo revolucionário sempre foi forte ferramenta de combate à opressão em suas mais variadas faces. Lugar de mulher é na cozinha? Pois bem, essas mulheres fizeram da luta por igualdade de direitos sua cozinha particular, com pratos recheados de luta, indignação, e justiça!

História: Asamblea de Mujeres Revolucionarias é uma organização que surgiu em janeiro de 2010. No seu início, o espaço de construção política, social e territorial, radicada na comuna de Maipú (Maipú é uma das 32 comunas que compõem a cidade de Santiago, capital do Chile) foi determinado que seus eixos articuladores seriam anti-capitalismo, antipatriarcal, e, em prol da reconstrução do movimento popular. Estes elementos foram a base de sustentação dos 6 primeiros meses da nossa organização, no entanto, em meados de 2011 nos vimos demandas desde outras comunas, tanto dentro como fora de Santiago, então no primeiro semestre de 2012 assumimos a responsabilidade de cobrir as demandas nas mais distintas comunas onde os militantes da Assembleia tivessem trabalho territorial.
Durante esse tempo nossa prática esteve acompanhada por um processo de formação que finalmente deu um salto qualitativo nesse espaço, assumindo um compromisso direto com a luta de classes, feminismo e a construção do poder popular.

VEJA ABAIXO NA INTEGRA A DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO

EL FEMINISMO REVOLUCIONARIO Y SUS ELEMENTOS ESTRATÉGICOS
Durante el primer año, todos los procesos protagonizados y estudiados por parte de nuestras compañeras se fueron diseñando en el camino. Sin embargo, pronto quisimos asumir el desafío de sistematizar nuestras prácticas y nuestras ideas en el documento que a continuación presentamos como nuestra declaración de principios.

1. SOMOS ANTICAPITALISTAS:

La lectura que nuestra organización hace de la realidad actual comprende el análisis de la estructura económica y las relaciones sociales de producción que se dan en el capitalismo, expresada en nuestro país en su forma de neoliberalismo dirigido por una burguesía monopólica financiera. En este sentido, reconocemos la existencia de clases sociales antagónicas que se enfrentan en la defensa de sus propios intereses. Ahora bien, al mismo tiempo, reconocemos que en la actualidad la correlación de fuerzas entre ambos da como resultado un periodo de estabilización de la lucha de clases que se expresa en el enorme poder, control y represión que hoy ejerce sobre la clase trabajadora y el pueblo, la burguesía. A pesar de este panorama, que a muchos derrota, nosotras asumimos con más fuerza una definición anticapitalista puesto que observamos y vivimos las consecuencias de un modelo económico que se basa en la acumulación de riqueza por parte pocos y en la explotación y exclusión de muchos y muchas. Pobreza, cesantía, delincuencia, marginación, sobreendeudamiento son problemas que no se derivan de una desigual distribución del ingreso, como plantean los sectores reformistas, si no que son producto y esencia del modelo económico capitalista, y frente a ello, nuestro deber como mujeres revolucionarias es aportar en el proceso de concientización y organización de la clase trabajadora y del pueblo en su conjunto. Hoy Somos mujeres anticapitalistas porque precisamente hoy vivimos las consecuencias de este modo de producción: flexibilización y precarización laboral, cesantía, doble jornada de trabajo, invisibilización del trabajo doméstico y pérdida y/o mercantilización de nuestros derechos laborales como por ejemplo derecho al postnatal, derecho a salas cunas, derecho a jubilación como dueñas de casa, derecho a sindicalización. ¡¡MUJERES CONTRA EL CAPITAL!!

2. SOMOS ANTIPATRIARCALES:
La realidad material, descrita en el punto 1, se reafirma en una superestructura ideológica que legitima la explotación económica que vivimos como clase trabajadora. La opresión patriarcal, es un elemento constitutivo de los modos de producción esclavista, feudalista y capitalista que se articula a partir de la subordinación de la mujer hacia el hombre, estableciendo relaciones de poder asimétricas que se reflejan en actitudes observables de carácter machista. La naturalización del patriarcado en el capitalismo se expresa entre otras cosas, en la redacción de leyes que limitan nuestra autonomía sexual y reproductiva, en la impartición de una educación de carácter sexista y heteronormada, los estereotipos en los medios de comunicación y la publicidad, y por último, en la violencia machista y doméstica que se da en las relaciones de pareja, el abuso sexual y la violación de nuestros cuerpos. El patriarcado ha impuesto un sistema valórico de carácter eurocéntrico y cristiano que impide una sexualidad sana y natural, esto se ve reflejado en la homofobia, en el racismo, en las relaciones de poder al interior de las familias, en la misoginia, todo esto sustentado en la reproducción de las relaciones económicas y políticas jerárquicas, incluyendo la violencia que esto conlleva. Hoy somos Mujeres Antipatriarcales porque precisamente hoy vivimos las consecuencias de esta ideología de la opresión que se han transformado en verdaderas patologías de vida: depresión, frustración, femicidios, violaciones, muerte y cárcel por aborto, anorexia y bulimias, adicciones y el constante sentimiento de vergüenza y culpa.
 ¡¡MUJERES CONTRA EL PATRIARCADO!!

3. SOMOS ANTICLERICALES :
El clero en Latinoamérica es parte de una invasión sangrienta que avala la construcción capitalista y patriarcal. Son los principales avales éticos de los criminales responsables del genocidio de nuestros pueblos indígenas, del despojo económico y cultural y sobre todo de la usurpación de las tierras y sus riquezas en nombre de Dios, bajo la idea de que la creación toda está al servicio del hombre. Bajo esta concepción la mujer es considerada un objeto reproductor de súbditos/as y del sistema económico, carente de pensamiento lógico por lo cual no debe tener libertad de acción. La imposición del ideal mariano se hace cómplice y sostiene las restricciones a la mujer que el capitalismo requiere, por ejemplo la obligatoriedad de la maternidad, expresada en la carencia de derechos reproductivos y el ideal materno, donde la mujer madre debe postergarse en todos los aspectos de su persona (sexual, económicos, ambición de conocimiento, participación política, etc.). El ideal mariano, construye a una mujer virginal que solo vive su sexualidad desde el punto de vista reproductivo sin descubrir su cuerpo y sus placeres. El ideal mariano, también implica poner la otra mejilla; bajo esta lógica, humildad, sumisión y perdón son valores positivos que permiten mantener la unión de la familia. Hoy somos mujeres anticlericales porque la iglesia actúa como un poder fáctico que nos condena como brujas por divorciarnos, por abortar, por masturbarnos, por ser lesbianas, por defendernos.
¡¡MUJERES CONTRA EL CLERO!!

4. SOMOS REVOLUCIONARIAS:
Frente a los puntos mencionados anteriormente, nuestra organización se ha definido como revolucionaria porque entendemos que la liberación de la clase trabajadora y de nuestro pueblo pasa por la construcción de un Poder Popular que surge a partir de la organización de las bases y de la convergencia de una fuerza social revolucionaria que se educa y que gana experiencia en las diferentes luchas sectoriales o territoriales que hoy protagoniza. Por lo anterior, no legitimamos los mecanismos y espacios de participación existentes en la actual democracia burguesa, y por el contrario, apostamos a la construcción de espacios de organización con independencia de clase que sean capaces de dirigir y conducir las distintas demandas y reivindicaciones populares con una visión estratégica, inserta dentro de la lucha de clases. Hoy, nuestra organización se compromete con la construcción de Poder Popular, reconociendo que la actual correlación de fuerza entre burguesía y clase trabajadora, nos limita a la realización de pequeños ejercicios y valientes ensayos de lo que en otros momentos históricos se ha expresado como dualidad de poder. Debido a que asumimos este compromiso con la construcción de un proyecto histórico de clase, es que hoy consideramos necesaria la coordinación y articulación con otras organizaciones, no sólo de mujeres, sino con todas aquellas que enfrenten el mismo desafío nuestro. En este sentido, aclaramos que la Asamblea Mujeres Revolucionarias es una organización autónoma que no depende de ninguna orgánica u organización política mayor, sin embargo reconocemos que, como feministas revolucionarias, tenemos el derecho a la doble militancia expresada en la participación tanto en organización de mujeres y/o feministas como también en organizaciones políticas de la Izquierda Revolucionaria. El desafío es enorme, pero sabemos que la primera victoria que tenemos que alcanzar es superar la derrota de nuestras conciencias, recordando siempre que si es necesario, entonces, es posible.

EL FEMINISMO REVOLUCIONARIO Y SUS ELEMENTOS TÁCTICOS 
Al definirnos como anticapitalistas, anti patriarcales y anticlericales nos conformamos como feministas clasistas y revolucionarias, diferenciándonos de esta forma, de las feministas liberales y de las feministas radicales. Las feministas liberales consideran que los problemas de la mujer surgen a partir de las desigualdades existentes entre hombres y mujeres, razón por la cual exigen mayor participación en la actual democracia burguesa, utilizando principalmente acciones ligadas a la institucionalidad y la creación de leyes, por ejemplo ley de paridad, ley de violencia intrafamiliar, penalización del aborto, entre otras. El feminismo liberal se condice con el reformismo y el progresismo de los partidos políticos tradicionales (PPD, PC, DC, PS, PRO, MAS) que hoy abogan para que las mujeres alcancen puestos de poder. Michelle Bachelet y su feminismo de la Igualdad es el mejor de los ejemplos, desdibujando así las diferencias de Clase. Por otro lado, las feministas radicales centran el problema de las mujeres en la opresión que ejerce el patriarcado sobre nosotras, razón por la cual deciden marginarse de la democracia burguesa y patriarcal, articulando su teoría y práctica política a partir del concepto de autonomía, construyendo valientemente un feminismo de la diferencia que se desmarca de los hombres tanto en los espacios públicos como privados. El movimiento feminista y de mujeres, hoy está hegemonizado por el feminismo liberal que durante 20 años estuvo bajo el alero de la Concertación de Partidos por la Democracia. Sin embargo, en los últimos años han ido posicionándose algunas organizaciones feministas que se reconocen como clasistas. Nosotras, además de clasistas, nos asumimos como feministas revolucionarias, razón por la cual asumimos en nuestra construcción táctica los siguientes elementos: Centralistas y democráticas: Nuestra organización es una Asamblea en la cual la participación individual de cada una de nosotras es fundamental en la toma de decisiones. La Asamblea es un espacio de discusión democrática pero que, en su sentido resolutivo, nos exige a actuar como un solo cuerpo organizativo. Trabajo político y social con las mujeres de la clase trabajadora: Somos mujeres de la clase, trabajadoras, estudiantes y pobladoras, conocemos y asumimos nuestra realidad, por ello la estudiamos, analizamos y buscamos su transformación mediante la constante formación política que busca sembrar ideas transformadoras en las conciencias y vidas de todas nosotras. 7
Educación Popular: En el trabajo político-social que desarrollamos es fundamental el ejercicio de la Educación Popular. No venimos a evangelizar a nadie, venimos a construir un proyecto de sociedad que surge a partir de la valoración de los conocimientos y habilidades que tenemos como pueblo. Teoría y práctica no solo en nuestros talleres, si no que en todas nuestras actividades, en la pega, en el liceo, en la casa y en la cama.
Autogestión: Somos mujeres pobres, que financiamos nuestra organización a partir de la autogestión de recursos, pues consideramos que de esta forma, aseguramos nuestra independencia de clase frente a instituciones democrático-burguesas como municipalidades, gubernamentales, partidistas u otras que nos ofrecen la participación en proyectos que tienen la finalidad que desmovilizarnos y manipularnos. Solidaridad de clase y de género: Nuestra construcción política se realiza de la mano con los hombres de nuestra clase. En este sentido, nuestro feminismo, se eleva como una propuesta para las mujeres y hombres trabajadores y trabajadoras, es decir, como una ideología de la liberación para ambos. Articulación con otros sectores y territorios en lucha: Nuestra organización es una organización de clase que ha optado por trabajar prioritariamente las problemáticas de las mujeres pobladoras, trabajadoras y estudiantes; sin embargo, reconocemos la necesidad de articulación y la creación de alianzas tácticas y estratégicas que nos permitan avanzar en la construcción de Poder Popular. Hombres nuevos y mujeres nuevas: La construcción de una moral revolucionaria es uno de los desafíos más grandes dentro de nuestra organización. Diferenciarnos valóricamente de nuestros enemigos estableciendo nuevas formas de relacionarnos. Reconocemos que tenemos muchas flaquezas y debilidades por haber crecido en el medio del capitalismo, pero aquí estamos, asumiendo los errores cometidos y aprendiendo a construir un hombre y una mujer distinta no solo en la militancia si no también en la vida cotidiana.

FEMINISMO REVOLUCIONARIO Y LAS TAREAS QUE ASUMIMOS COMO ORGANIZACIÓN La elaboración de una estrategia y táctica revolucionaria hoy nos obliga a asumir ciertas tareas a partir de la lectura que hemos realizado sobre este periodo de la lucha de clases. Entre las tareas que hoy realiza la Asamblea Mujeres Revolucionarias se destacan: Elaboración y distribución de nuestro órgano oficial de difusión: Nuestro boletín, La Petaquita, es un espacio que nos permite realizar propaganda y educación. La Petaquita se construye de forma colectiva y se edita cada 2 meses tomando elementos propios de las coyunturas que se presentan en dicho intervalo de tiempo y la posición de la AMR frente a los hechos. Realización de Talleres: Hoy la AMR otorga prioridad a la construcción de una fuerza social que inicie un proceso de concientización a partir de espacios de educación popular que se han planificado en torno a los siguientes ejes: Sexualidad, cuerpo y placer; Violencia machista, sexual y doméstica; Economía solidaria y autonomía económica. Estos talleres se enmarcan dentro de nuestra estrategia de reconstrucción de tejido social generando conciencia de clase, necesidad de organización y participación política de la mujer en los distintos espacios (familia, centros educativos, espacios sociales, trabajos, protestas sociales, etc.) Agitación y propaganda: La AMR asume la realización de campañas de agitación tanto en los territorios, como en Internet dependiendo de las coyunturas y también del recuerdo de ciertas fechas fundamentales para la lucha conmemorativa (8 de marzo, 29 de marzo, 1 de mayo, 12 de octubre, 11 de septiembre,25 de noviembre). En internet, nuestro espacio de agitación es el Facebook y en los territorios, ocupamos los muros públicos y paraderos del transantiago para pegatinas y “chacones”. Además, hemos realizado entrega de información a través de volantes y trípticos repartidos en la feria de las poblaciones en que vivimos.  
Formación interna de carácter permanente: La práctica de nuestra organización está ligada permanentemente a la educación política que realizamos entre nosotras; esta formación tienen un carácter ideológico y político que comprende tres grandes elementos: formación en el materialismo dialéctico e histórico, en el feminismo y en el desarrollo de habilidades (planificación, elaboración de metodologías, diagramación etc.) Participación en las movilizaciones de carácter nacional: Nuestra organización considera que las feministas no solo debemos marchar el 8 de marzo, sino que debemos estar en todas las movilizaciones que comprometan a nuestra clase. En algunas de estas movilizaciones asistimos con nuestro uniforme (rojo y negro) y nuestros lienzos, sin embargo, en ocasiones, nuestra presencia está dada por la participación de nuestras militantes trabajadoras, estudiantes y pobladoras en las diversas movilizaciones que sus sectores realizan, sin que necesariamente nos visibilicemos en la movilización.

NUESTRO COMPROMISO CON LA CONSTRUCCION DE UN PROYECTO REVOLUCIONARIO
Al finalizar la redacción de este documento, la AMR hace diferentes llamados a quienes hoy día leen estas páginas. Hacemos un llamado a las mujeres a conocer nuestra organización y a reconocerse en nosotras. Nuestras historias de vida no son distintas a la de la estudiante que aborta en la clandestinidad o a la mujer que es agredida por su pareja o a las madres que pasan horas en los consultorios esperando atención para sus hijos. La Asamblea Mujeres Revolucionarias es una sola gran mujer donde convergen experiencias, sueños y esperanzas de transformación social revolucionaria. Hacemos un llamado, también, a las organizaciones hermanas y a los trabajadores y trabajadoras clasistas a perderle el miedo al feminismo. No somos mujeres que quieran dividir la clase. Somos mujeres que anhelamos tanto como ustedes la construcción de un proyecto revolucionario que incluya la lucha antipatriarcal, con mayor razón al interior de las organizaciones de la izquierda revolucionaria y que incluya las demandas de nosotras las mujeres pobladoras, trabajadoras y estudiantes. Somos mujeres que nos hacemos cargo de las derrotas históricas que hemos tenido como Clase Trabajadora pero también y al mismo tiempo, somos mujeres que no dejamos de soñar con la Victoria…Siempre.
Compañeras: Herminia Concha Lumi Videla Aracely Romo Claudia López Cecilia Magni Arcadia Flores Marta Cano Ester Cabrera
¡¡Presentes!! 
¡¡POR NOSOTRAS Y POR NUESTRO PUEBLO!! 
¡¡LUCHAR, CREAR, PODER POPULAR!! 
ASAMBLEA MUJERES REVOLUCIONARIAS

quinta-feira, 27 de março de 2014

PÁTRIA AMADA BRASIL

Depois de alguns estudos feitos por mim, eis algumas estatísticas da nossa tão querida pátria amada Brasil, (lembrando que toda estatística é questionável, e que nenhuma informação deve ser aceita como verdade absoluta).


*Sexta maior economia do mundo

*Quarto mais desigual da América Latina

*Um dos 10 mais desiguais do mundo

*Temos 16 das 50 cidades mais violentas do mundo, sendo que Maceió é a quinta cidade mais violenta do mundo, e primeira do Brasil. Fortaleza é a sétima cidade mais violenta do mundo e a segunda do Brasil.

*A polícia brasileira é uma das mais violentas do mundo, mata em média cinco por dia, as polícias Civil e Militar no Brasil mataram, em média, mais de quatro vezes mais civis que a dos Estados Unidos.

*Brasil lidera lista dos países com pior retorno à população do dinheiro arrecadado pelos impostos. O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo.

*1.832 estupros aconteceram no Ceará em 2013, um a cada 5 horas, com crianças e adolescentes como 67% das vítimas.

*O último país do mundo a abolir a escravidão foi à Mauritânia - em 9 novembro 1981. O Brasil foi o “último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura”. O Ceará foi à primeira província do Brasil a abolir a escravidão. Em relação às demais províncias, era a que menos possuía escravos, pois eram traficados para os centros cacaueiros, cafeeiro e açucareiro por bons preços. Os jangadeiros cearenses também aderiram ao movimento abolicionista e, em janeiro de 1881, fecharam o porto de Fortaleza ao embarque de escravos. Eles eram liderados por Francisco José do Nascimento, conhecido como Dragão do Mar. No dia 1º de janeiro de 1883, a Vila do Acarape, atual Redenção, emancipou seus escravos há menos de um ano antes da província do Ceará. O povo redencionista guarda na memória o gesto heroico de ter libertado seus 116 escravos. Assim, Redenção é conhecida como Rosal da Liberdade. Em 25 de março de 1884, foi abolida a escravidão no Ceará

*Brasil ocupa o octogésimo quinto lugar no ranking de IDH (Índice de Desenvolvimento humano). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em seu relatório anual. 

terça-feira, 18 de março de 2014

FUTEBOL É VIDA

Uma salva de palmas para o futebol que nos propicia vida, alegria, conforto!

Uma salva de palmas para a Copa do Mundo que trará o gringo, e o gringo trará dinheiro!

Mais uma salva de palmas para a Copa do Mundo! Pois através dela as favelas serão urbanizadas, teremos um grande aumento na geração de empregos, estádios modernos, hospitais com infraestrutura a nível europeu!

Uma salva de palmas para o Ronaldo, para o Pelé, que nos abriram os olhos, foram até a mídia nos ensinar o grande mandamento dessa nação verde e amarela “Amarás ao futebol sobre todas as coisas, e ao teu clube como a ti mesmo!”

Uma salva de palmas para a FIFA, para os grandes empresários desse mundo futebolístico! Pois 90% da grana do evento será revertido em melhorias sociais!

Uma salva de palmas para a nação canarinho, verde e amarela, que entendeu nossos desejos e necessidades mais intimas, futebol, futebol, e futebol!
Que Deus abençoe o Maracanã, e todos os outros estádios, AMÉM! 

quinta-feira, 13 de março de 2014

VOCÊ PARTIU (HOMENAGEM PÓSTUMA)

Me peguei relembrando o passado
Luquinha, Éthin, Sávio...
Meu primo Leandro também
Hoje estão muito mais além.
Além de mim, além de você
Tu não sabes o quão difícil é escrever,
Sobre quatro vidas,
Nenhuma poesia,
Seria boa o bastante,
Para defini-los mediante,
Suas vidas erradas ou não,
Você se foi e deixou solidão.
Naqueles que sempre buscaram seu bem,
Ao lado do onipotente?
Amém!
É só o que resta,
Agora é uma longa espera,
Até nos encontrarmos novamente irmãos,
Sem política, sem crime, sem opressão.
Sua saudade é como um espinho venenoso
Que perfura e rasga tudo e todos.