terça-feira, 31 de janeiro de 2017

UM BOM DIA

Um verdadeiro BOM DIA começa muito mais do que com um desejo de um bom dia. UM BOM DIA começa com garra e determinação, já que tudo contribui para o seu fim, a escola deseduca, o hospital mata, a segurança perdeu para a insegurança...
O jogo é duro desde o seu nascimento, você já nasceu com o placar adverso, seja pela sua cor, pelo seu cabelo, pelo seu nariz, pela sua classe social.
Tudo contrbui para que você morra, só lhe resta aceitar a morte, ou começar seu BOM DIA com muita força, pois se o placar marca uma partida negativa, você já não tem nada a perder, a não ser perder novamente. Mude, recicle-se, revolucione-se.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

FLORICULTURAL

Nem toda flor brota na primavera, algumas flores brotam na cultura.
Cultura do ensinar a amar, a respeitar e a cuidar.
As flores são como a cultura, se existem humanos luminosos é porque são flores que brotaram na primavera da cultura do amor, por outro lado se existem humanos cruéis e espinhosos que são com os abrolhos que nos perfuram e nos fazem sangrar, é porque brotaram na primavera da cultura do ódio.
Portanto, regue seu jardim com a cultura da reciprocidade e do bem querer, para que as flores ao invés de exalarem ódio, exalem amor.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

JURAS DE AMOR

Meu amor por ti é como a chuva no telhado,
O som dos pingos é o compasso,
As batidas do meu e do seu coração,
É o pancadão, hit mais tocado do verão,
Que faz dois seres se tornarem um só,
Duas vidas amarradas como um nó.
Te presenteio com flores perfumadas,
Café na cama, te chamo de amada.
Teu sorriso ao tocar meu rosto,
Teu beijo que me tira o fôlego.
A noite juras de amor em meio ao prazer,
Pela manhã o beijo sincero do amanhecer.
O infinito tornou-se pequeno diante de nós,
Descalços na praia em meio os caracóis,
Desenho na areia dois corações entrelaçados,
Dois nomes enrolados.
O sol cai por sobre o mar,
As estrelas vem abençoar,
A natureza é testemunha do ardor,
Dos meus versos que são juras de amor.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

EU CONFESSO, EU ERREI

Se o tempo voltasse eu não faria tudo diferente, eu faria tudo igual. Até mesmo os erros eu manteria intactos, afinal foi errando que eu me transformei em alguém que me orgulho.
Talvez se eu não tivesse cometido os erros do passado, eu não cometeria os acertos de hoje. Se eu errei no passado é porque não estava preparado para acertar, é porque não tinha bagagem o bastante para perceber que era um erro.
O passado muda o presente, quem sabe se eu não tivesse errado, hoje eu não seria um poeta, poderia ser um babaca qualquer cheio de tolices e preconceitos.
Não estou justificando meus erros, estou afirmando que sem eles eu não seria quem eu sou, pois o sábio não aprende com os acertos, o acerto já é pleno, não há o que aprender com ele. Persistir no erro também é burrice, portanto, antes de você cair em prantos por algum erro que cometeu, lembre-se que todos erram, porque errar é comum, e poucos acertam através dos erros, porque acertar após um erro, é tão anormal quanto um sorriso depois de uma lágrima.
Eu não sei se depois da tempestade vem a bonança, mas se vier outra tempestade, dane-se! Os erros são como a água e a rocha, se chocam e desenham algo novo. Então que venham as tempestades, pois no mar de lágrimas que eu derramei, eu também aprendi a nadar.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

PERICULOSIDADE

Eu não nasci em berço esplêndido burguês da Pátria Mãe Gentil,
Por isso tive que aprender a usar a caneta como quem usa um fuzil.
Porque o conhecimento é a arma mais letal,
Faz um ponto ou uma vírgula virar fator de risco social.
Como Ernesto Guevara sugeriu,
Trabalho, estudo e fuzil.
Meu grau de periculosidade,
Na verdade,
Não está na arma em minhas mãos,
Com certeza,
Está no calibre da minha caneta,
Que assim seja!
Alberto Ativista, escritor e poeta.