quarta-feira, 30 de março de 2016

POEME-SE

Poema exibido no Sarau POEME-SE ILHA em SP.

O poeta é o tudo e o nada,
O contexto e o vazio da palavra,
É crente, descrente,
Original e vertente.
O poeta é são ou louco?
Preto, branco, caboclo?
Sei não...
Mas, afirmo com convicção,
É minha psicopatia terapêutica.
Que arranquem às cabeças!
De Deuses modernos sem compaixão,
Meu verso é minha religião.
Poeme-se como as lindas flores do campo,
Resistindo ao extermínio humano.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 21 de março de 2016

EU E JESUS

Outro dia eu estava faminto, foi quando vi Jesus... Ele andava descalço, olhos negros, cabelo crespo, sem blusa e assim como eu, faminto. Então, me aproximei dele... Do outro lado eu vi o demônio, de carro luxuoso, bem vestido, bem alimentado, olhos azuis, cabelos loiros e longos. O demônio se aproximou de nós com muitos restos de comida, camarão, filé, batatas fritas, salada,vinagrete, arroz, feijão e macarrão. Então, eu e Jesus ficamos felizes, pois para nós os restos dele já era o bastante para saciar nossa fome. O Demônio se aproximou, eu e Jesus estendemos as mãos, e o Demônio jogou os restos de comida no lixo.
Cabisbaixo eu ia saindo, foi nesse momento que Jesus sorrindo segurou minha mão, e tirou um pão com queijo do bolso, partiu em duas partes, meu deu uma.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

RICK GRIMES (Pensamentos)

Senhores, confiram esse poema de minha autoria no site Green Elf, uma nova parceria que veio para somar ligando arte e o mercado de estampa. Particularmente já curtia o The Walking Dead a um bom tempo, e a proposta de fazer um poema sobre o Rick (protagonista da série), caiu como luva. Então confiram o texto e deem uma visita no site, confiram outras blusas e estampas.

RICK GRIMES (Pensamentos)
Ao acordar depois do coma naquele hospital,
Como uma fênix renascendo num mundo brutal, anormal.
Cruel, sangrento,
Tripas, dor e tormento.
Num mundo pós-apocalíptico,
Morgan e seu filho,
Me ajudaram no início.
Ao reencontrar minha mulher e meu melhor amigo,
Ironia do destino,
Estavam tendo um caso,
Tive que matá-lo,
Em legítima defesa,
Este acontecimento me mudou,
Me endureceu, me causou,
Turbulentos pensamentos,
Um novo Rick nasce naquele momento.
Carl cresceu,
Lori deu a luz e morreu,
Um inferno floresceu dentro de mim,
Tive alucinações, visões, enfim...
Preciso viver...Precisamos viver!
Carl e Judith dependem da minha fortaleza pessoal,
Vou defendê-los em meio ao sangue e o caos.
Eles são o amanhã e a esperança...
Meu grupo precisa da minha liderança.
Tenho que está firme, focado,
No front um soldado preparado.
Hershel morreu decapitado por um desgraçado,
Mas, seu sangue foi justificado.
Grupo disperso,
Nos reencontramos no Terminus,
Canibalismo animal,
Carol foi importante e fatal.
Em Alexandria tive nova percepção,
Um novo mundo em construção.
A quase morte do Carl e a defesa de Alexandria me fizeram refletir,
Vamos lutar até a última gota de sangue cair,
Um megalomaníaco vem aí,
Vamos sobreviver, resistir.
Glenn, Maggie, Carol, Daryl, Michone, somos capazes,
De sobreviver a porcos vilões vorazes.
Eu e minha inseparável colt atirando,
Se preparem, a guerra está só começando.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

Link do site : http://www.greenelf.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2016

ALQUIMIA DO AMANHÃ

Que tal fazermos uma viagem mental? Para um mundo distante, inalcansável, utópico, mas a utopia tem uma serventia, como em sua magnitude observou Eduardo Galeano " “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Então Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
Por um mundo onde os velórios ensinem como livros as experiências de uma pessoa. Por um mundo onde as lágrimas sejam de vitória e felicidade. Por um mundo onde o corpo esticado no chão seja apenas para tomar um bronze. Por um mundo onde os aniversariantes ao invés de receberem perfumes, recebam rosas perfumadas.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

domingo, 6 de março de 2016

NO FINAL DA CORRIDA

Toda vitória tem seu grau de derrota, de choro. Nada cai do céu, a não ser chuva. Então, antes de enfrentar uma empreitada, arreme-se de coragem, pois a jornada é longa, o sangue escorrerá, cicatrizes marcarão cada passo, mas a faixa no final da corrida é embelezada e perfumada por flores.
Alberto Ativista, escritor e poeta.