sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

É POR AMOR

Sou como alguém que trabalha no campo,
De sol a sol, sem descanso.
Basta uma gota de chuva ou inspiração,
O poema nasce no compasso do coração.
Cada pingo no telhado,
Dita o compasso,
Cada rima escrita,
Dita a batida.
Sou alucinado que nem Carlos, o chacal
Transformo a literatura num teatro musical.
Sem xenofobia, homofobia, ou Islamofobia
Apenas a poesia que irradia,
Como a luz de uma virgem Maria.
Posso parecer um extremista da América do sul,
Mas, sou menos terrorista que as facções políticas do Ipu.
Que nem o orvalho que cai de uma planta,
Ou uma criança que dança ciranda,
Assim é o poeta escrevendo,
Os traços faciais de quem está lendo.
Pois poesia é para mim e para você,
Até um E.T. irá entender,
Que faço por amor, FOR EVER!
Canso mais que na maratona de São Silvestre.
É por amor, é por justiça!
Escreve no meu túmulo,
Alberto Ativista.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

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