domingo, 28 de dezembro de 2014

ANO NOVO

Não acredito em ano novo, mas acredito em dias novos.
A mudança começa num milésimo de segundo que entendemos que o atual caminho não nos leva a nada, sendo assim temos a certeza de uma mudança comportamental, psicológica e social.
Eu não sou o dono da razão, nem conheço o dono dela. Se você acredita no ano novo, abrace-o com fé. Abrace o que você acredita, o que você sente com amor e sinceridade, não estou aqui para questionar a sua fé.
Eu não acredito que o ano novo mudará ninguém, mas acredito que podemos fazer um novo ano em nossas vidas.
Como disse o magnífico Thiago de Mello "eu não tenho um novo caminho, o que eu tenho de novo é o jeito de caminhar".
FELIZ DOIS MIL E SEMPRE!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

TODO DIA É NATAL

Ontem eu tive um sonho estranho...
Daqueles mais insanos e irreais que o ser humano pode ter.
Sonhei que todo dia era natal...
Mas, era um natal diferente. As pessoas se cumprimentavam nas esquinas, trocavam presentes e flores, desejavam coisas edificadoras.
O trânsito corria fluentemente como nos feriados, e a cidade estava sempre colorida.
Um pouco depois notei que existia uma palavra de ordem, uma sentença espiritual e moral. As pessoas quando se congratulavam diziam "UM FELIZ TODO DIA É NATAL".
Quando acordei e observei o meu mundo cinza, imediatamente cai em prantos.
Ao contrário do meu sonho, aqui até o natal é dia de ter ódio, com palavras falsas de "feliz natal", e produtos capitalizados que ditam a nossa felicidade.
Lembro do homenzinho gordo, de barba branca e roupa vermelha. Lembro do Cristo europeu, loiro de olhos azuis. E concluo: natal é tão falso quanto os produtos da indústria que o impulsiona.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

SINOPSE DO LIVRO PENSADORES DO APOCALIPSE

Um dia alguém falou em nome do amor, em nome do ódio, em nome da paz, em nome da guerra, em nome da honra, em nome de Deus... Eu agora vos direi EM
NOME DA POESIA!
Em uma terra longínqua chamada MENTE, existia um agricultor
chamado POETA, uma enxada chamada CANETA, e um adubo chamado INSPIRAÇÃO.
O agricultor pegou a enxada, cavou, plantou a INSPIRAÇÃO, e nasceu a POESIA!
SEJAM TODOS BEM-VINDOS AO MEU MUNDO PSICÓTICO!
Alberto Ativista, escritor e
poeta.

domingo, 21 de dezembro de 2014

INSPIRAÇÃO

Inspiração...
Mas, afinal o que é inspiração?
Ela pode nascer de um olhar,
De um pássaro sozinho à voar. Também de um palavrão,
Povoa de ódio um coração.
Tem algo mais inspirador que um beijo?
Molhado, demorado, temperado...?
Será que todo poeta é inspirado por Deus?
Ou será que Deus também é poeta?
Ah, quem nos dera...
Se o mundo fosse melodia,
Para cada guerra fria,
Uma poesia.
É, poesia...
O que eu faço para me livrar de você?
Tu me persegues, me faz sorrir, me faz sofrer.
Você não quer divórcio,
Imploro...
Parece que tá no DNA,
Ser suicida psicopata à rimar. Inspiração não tem cheiro, não tem cor
Mas tem calor, tem amor.
Outro dia o mano Cleverson Careca me disse
Que no fundo do poço água cristalina existe.
Somos soldados vietnamitas,
Nossa arma?
Papel, caneta
E uma mente crítica.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

COM A PALAVRA O AMOR

Eis que o revolucionário também ama.
Por mais que duro como pedra,
Interiormente bate um coração
descompassado,
E por te apaixonado.
Ao te ver chegar,
Desfilando mais bela que modelo.
Ao te ouvir falar,
Doce voz que tanto me encanta.
Quando chego cansado de minhas lutas diarias,
São os teus braços que me
servem de aconchego,
São as tuas mãos que me servem de remédio,
Em prazerosas massagens.
A tua voz sussurrando coisas impossíveis,
Promessas do paraíso.
Tua presença é água no deserto,
Medicamento para o meu coração enfermo.
Minha rosa despida de espinhos,
Mulher 100% feminina
Aprendi que estar ao seu lado,
É melhor do que com mil mulheres.
Todo dia me surpreende,
E nunca deixou de dizer EU TE AMO.
Infelizmente as linhas do caderno,
São poucas diante do que sinto por
você.
Eu não falo do amor...
O amor que fala por mim.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

NO EPICENTRO DA DOR

Minha tomografia detectou uma
anomalia cerebral,
Desconhecida da ciência mundial.
Agora entendo porque eu penso
diferente,
Enxergo diferente…
Grandes empresas escravizam
funcionários,
Grandes mentes viram revolucionários.
Do Uruguai, Paraguai, Argentina
Paquistão, Afeganistão, Palestina
Ao território brasileiro,
Só muda o idioma,
O sofrimento é o mesmo.
Olha lá o sol brilhando,
Nos convidando,
Para viver mais um dia,
Com perseverança e sabedoria.
É preciso revigorar a alma,
Rever conceitos,
Quem sabe assim,
Possamos clarear nossos olhos
vermelhos.
De tanto chorar,
Enxugue as lágrimas,
De mãos dadas vamos lutar!
Quem sabe um dia tudo isso vire
lenda,
E possamos dormir em plena
consciência.
Queria sentir o aroma das flores,
Não o espinho das dores.
Vida que segue,
No peito dos rebeldes.
Cruzes que ficam ,
Fincam!
Em nossos corações,
Em meio à raios e trovões!
No epicentro da dor
Eu escrevo o amor.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

SEM VIDA

O papel tem sido companheiro
inseparável,
Aliado de um pensamento interminável.
Momentos de pura reflexão,
Conexão entre a mente e o coração.
Poesia rejuvenesce,
Escrita amadurece.
E o que seria de mim,
Se não fosse aquela folha em branco?
Esperando...
Meu intelecto dar-lhe vida,
Sem a poesia me vejo sem saída.
Seria como...
Maria Bonita sem Lampião,
O pódio sem o campeão,
A fé sem obras,
Educação sem escola.
Seria como...
Namoro sem beijo,
Amor sem desejo,
Maracanã sem torcida
Alberto Ativista sem vida.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

TEMPOS MODERNOS

São tempos modernos...
Já não rezamos antes das refeições como forma de agradecimento.
São tempos modernos...
Já não se cumprimenta as pessoas na rua, pois cada qual está preocupado e afogado nos seus próprios problemas.
São tempos modernos...
Já não se vai a praça, porque o shopping é mais atrativo.
São tempos modernos...
Já não se fazem cantigas falando do mar, dos pássaros, de banho nos rios, porque os músicos estão preocupados com as bundas das mulheres,  e a pornografia virou símbolo de intelectualidade.
São tempos modernos...
Filhos já não pedem a bênção aos pais, e os pais já não abençoam os filhos.
São tempos modernos...
O cinema mudo deu espaço aos
grandes filmes tecnológicos, e os gênios do cinema, tal Chaplin, morreram para não renascer nunca mais.
São tempos modernos...
O ateu não sabe porque é ateu, e o cristão nunca leu a bíblia.
São tempos modernos...
Já não se planta na roça, porque a roça virou cidade.
São tempos modernos...
Já não se envelhece por fora, a plástica esconde as rugas do coração.
São tempos modernos...
A união já não faz a força, a força é individual e egoísta.
São tempos modernos...
Já não se casa por amor,  se casa pela moto, carro e casa.
São tempos modernos...
Já não se acredita no futuro, porque o ser humano esquartejou o presente.
É... São tempos modernos.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

domingo, 14 de dezembro de 2014

SENTIMENTALMENTE

O sol nasce no horizonte,
Iluminando minúsculos e gigantes.

Aos amantes,
Não amantes,
Opacos, ofuscados
Ou brilhantes.

Se fôssemos perspicazes,
Ligeiramente capazes,
De darmos as mãos,
Seríamos fortes que nem Sansão,
Hábeis como Zumbi,
Goleadores como Platini,
Nos campos,
Batalhas da vida,
No luar que nos incita,
Ao romantismo anti-pornografico,
Ao fim do sofrimento nos calvários.

Chega!
De achar que o sofrimento é sina.
Chega!
De marcharmos ébrios nas esquinas da vida.

Fugindo do inferno que nos conduz,
Vivendo nos bares que nos induz,
Alucinações mediante,
Ébrios, dopados, irrelevante.

Já olhou pro céu e viu o sol?
Já contemplou a vida ao invés do futebol?
Por mais que eu tente esconder,
O verso insiste em dizer,
Somos seres autodestrutivos,
Navegantes nos mares do abismo.

Porque irmãos,
Vivemos de ilusão,
Da maior bunda,
Da melhor puta,
Mas por dentro,
Clamamos por ajuda!
Pois assim foi criado,
Assim foi inventado,
Ser forte por fora,
Morrer por dentro,
Suplicando um alento.

Eu quero,
Voltar a ver a vida com bons olhos!
Eu espero,
Admirar a lua com meus olhos!

Não quero mais depressivo,
Vislumbrar outro depressivo.
Que a tristeza morra,
Sentimentalmente nessa porra!

Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PERFIL POÉTICO

Meu pensamento é poético,
Às vezes frenético,
Às vezes quieto.
Liberto como um pássaro,
Porém muito castigado.
Penso e como penso,
Dei alforria ao pensamento.
Poesia que me irradia,
Sol que aquece o meu dia.
Munição do meu canhão,
Ar do meu pulmão,
Zumbi do meu quilombo,
Esperança entre os escombros.
Carreguei as pedras,
Desfis as regras.
Criei conceitos,
Sobrevivi aos guetos,
Ao racismo e ao preconceito,
Meu sobrenome é guerreiro.
Meu grau de periculosidade,
Na verdade,
Não está na arma em minhas mãos,
Com certeza,
Está no calibre da minha caneta,
Que assim seja!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

VALOR FEMININO

*Minha homenagem às mulheres
de fibra e caráter. Verdadeiras
GUERREIRAS DE SAIA*

Sou mulher, guerreira
Operária, enfermeira,
Garçonete, empresária
Gari, revolucionária.
Um vírus no mundo machista
Que só me aceita pornográfica, despida.
Desprovida de conteúdo intelectual,
Provida de sexo bacanal.
Meu valor não é monetário,
Sexualmente alienado.
Não aceito sua visão de mulher bem sucedida,
No Kama Sutra prostituída.
Vendendo o corpo em troca de
promoção no trabalho,
Para a mulher de verdade é raro
aumento de salário.
Sou mulher, não cachorra
Sou guerreira, não potranca.
Não acima, nem abaixo, apenas igual
Latina, brasileira, também mundial.
No front de batalha,
Aguerrida guerreira de saia.
Índia, loira, preta, branca
Africana ou sul-americana.
Demais continentes,
Mulher guerrilheira "entope os pentes".
Se arma com um livro na mão,
Não falha nas visitas na prisão.
Educa o filho
Dia a dia, sofrido.
É mãe, e às vezes pai
Heroína, e às vezes mais.
Algumas sonham em ser princesas,
Outras em ter a família à mesa.
Sem luxo, sem ostentação
Um relacionamento estável,
Com paz e união.
Ser mulher vai além da sexualidade,
Na sociedade representatividade.
No lar uma rainha, uma princesa
Para o marido uma certeza.
Preconceituoso quer uma sociedade patriarcal,
Sem espaço para a mulher no sólo
mundial.
Rosa Luxemburgo, Joana D’arc
Exemplos em meio aos massacres.
Modelos nas passarelas mais
humildes,
Vaidade apenas pro marido.
Por trás de empregadas,
Existem revolucionárias.
Por trás de uma dona de casa,
Existe uma jóia rara.
Tentaram aprisionar meu pensamento,
Tentaram corromper meu
comportamento.
A mulher uniformizada, empregada
É a mesma que faz supletivo nas
horas vagas,
É a mesma que lava o chão de
executivos,
É a mesma que amanhã pode abrir
uma loja de tecidos.
Mulher bonita,
Guerreira,
Que não tá na capa da revista.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CASTELO DE RIMAS

Nos teus olhos que já vi lágrimas,
Hoje vejo compreensão,
Os olhos que antes choravam,
Hoje cheios de compaixão.
Aprendeu com a dor,
Que só se alcança o amor,
Nos espinhos da flor.
Porque o amor,
Anda de mãos dadas com a dor.
Ah os teus olhos...
Que tantas vezes me serviram de
inspiração,
Um brilho simplório,
Que ilumina meu coração.
Dá-me tuas mãos,
Dá-me teu coração.
Duas almas em busca da liberdade,
Que nem passarinho pelos ares.
Ah os teus olhos vermelhos...
Que já me tiraram o sossego.
A tua dor que um dia já foi minha,
Num castelo de rimas,
Você é minha rainha.
Perdoi-me às vezes que estive de
corpo ausente,
Mas em espírito sempre estive
presente.
Teus olhos clamavam por mim,
Mas hoje estou aqui.
Com as bênçãos do Criador,
Te dou,
A maior riqueza que tenho,
O amor.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

DEPOIMENTO DE UM SUICIDA

Racismo infernal
Que corrói o meu peito,
Será normal
Viver desse jeito?
Eu vejo,
Muitos que nem eu.
Racista que nunca sofreu,
A dor da chibata,
A dor da corrente,
Que tanto maltrata,
O negro carente.
Eu que gozei,
Desfrutei e amei,
A ostentação do ouro,
A Europa como um todo.
Fui comparsa,
Na escravidão da África.
Sinto nojo de ver um mulato,
Não suporto esse fato.
Sonho com um negro carbonizado,
Ou até mesmo degolado.
Mas não é certo,
Não me vejo liberto.
Só existe uma solução,
Para essa podridão,
Que assola meu coração.
Peguei o 38,
E estourei o miolo.
Bum!
Matei o racista,
Que existia dentro de mim,
Assim,
Bem natural
A morte foi minha sentença final.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

RABISCANDO SOLUÇÕES

Um psicopata escrevendo,
A digital é o documento,
De quem vive em meio à guerra,
Mas o amor prolifera.

Não pego na caneta para te dizer,
Rebola, tira a roupa na TV,
Antes te digo,
Erga a cabeça, não se rebaixe ao
inimigo.

Se dependesse do sistema
Eu estaria num hospital psiquiátrico,
Abandonado, largado, menosprezado.

Um insano em meio aos mentecaptos,
Um pecador não domado pelo diabo,
Alguém que pensa no social,
Não no lucro individual.

Nascido no calor do nordeste,
Guerrilha campestre,
Coração em chamas,
Destruindo icebergs.

No país onde torcedores rivais,
Se batem até morrer,
Não vejo a paz,
Nem no alvorecer.

Fazendeiros matam trabalhadores,
Sem terra pros agricultores.
Play boy com todo recurso,
O revolucionário no ensino público.

Batem de frente por um lugar acadêmico,
Injustiça social é pior que veneno,
Erradissmimo!
Assim que eu penso!

Prossigo rabiscando soluções,
Penetrando corações,
Mais um Patativa à rimar,
Natural como as ondas do mar.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PSICOPATA ESCREVENDO

Eu vi um psicopata escrevendo...
Sua face era de ódio, ele apertava a
caneta como que a querendo esmagar.
Vi muitos rabiscos, pensamentos
confusos. Ele chorava um rancor, uma melancolia que se ouvia a quilômetros.
Eu vi um psicopata escrevendo...
E nunca mais esqueci aquela cena, poisem cada letra vi ódio indignação, crimes feitos poeticamente, assaltosde atenção do leitor.
Eu vi umpsicopata escrevendo...
No seu ódio vi amor, na sua indignação vi esperança, nas suas lágrimas vianseio de mudança.
Eu vi um psicopata escrevendo...
Ele virou um terrorista intelectual, não falava de uma paz ilusória, e sim deuma paz científica. Ele sabia os caminhos para alcançá-la, e tinha umgrande objetivo, derrotar o inimigo governamental. Pois acreditava fielmente que só se muda um país através dos meios políticos, e que seus manuscritos eram uma fonte rejuvenescedora para os seus leitores.
Evitava palavrões, mas ás vezes os
usava com tanto ódio, que o seu
interlocutor tremia e ficava imóvel
diante de sua audácia. Candidatou-se inúmeras vezes a cargos políticos, mas nunca foi eleito. Porque era honesto, e tinha um desejo de mudança social, sendo assim seus inimigos o boicotavam, implantavam mentiras a seu respeito, iludiam o povo.
Pensou em se matar incontáveis vezes, mas não teve coragem, pois achava covardia um suicídio, já que obteve o dom do raciocínio, o poder da escrita, seria uma covardia abandonar o front de
batalha, e deixar o povo desamparado e entregue aos corruptos e escarnecedores. Acreditava que lhe foi dada uma missão, uma missão divina de libertar os oprimidos da opressão.
Eu vi um psicopata escrevendo...
E que isto sirva em sua memória, pois ele morreu! Triste, desolado, louco, mas deixou seu legado, e esse legado não há borracha que apague!
Eu vi um psicopata escrevendo...
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A GUERRA NO TRÂNSITO

Segundo o relatório mundial sobre a situação da segurança rodoviária 2013 (Global Status Report on Road Safety,  em inglês), divulgado pela OMS ) Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o quinto país com mais vítimas no trânsito, atrás da Índia, China, Estados Unidos e Rússia.
Ainda segundo esses dados, são mais de 40 mil pessoas por ano que são vítimas fatais no trânsito brasileiro, fora sobreviventes e machucados. Uma média de 110 mortes diárias.
Para se ter uma ideia da guerra que vivemos no trânsito brasileiro, em 18 meses de conflito na Síria, morreram em torno de 27 mil pessoas.
Vivemos ou não vivemos uma guerra no trânsito?
Alberto Ativista, escritor e poeta.

MINHA NAÇÃO

Minha nação é verde, ou melhor, foi verde. Hoje o verde se mistura com o cinza e com o vermelho. O cinza da pólvora e o vermelho do sangue, que contaminam o azul do céu e o verde das florestas.
Minha nação é enorme,mas sua enormidade contrasta com a
pequena sabedoria existente entre
meus conterrâneos, sabedoria essa, que não é proveniente de diplomas esim da observação e absorção daslições e aprendizagens.
Minha naçãotem muitos animais, porém, muitos jáestão extintos, e outros em extinção, a exemplo do animal soberano, o ser humano.
Minha nação é rica, masmeus compatriotas são pobres, não só
de bens materiais, mas de espírito.
Minha nação é mãe gentil, e nós filhosrebeldes...
Minha nação se chama República
Federativa Planeta Terra.
Alberto Ativista, escritor e poeta.