quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

NO EPICENTRO DA DOR

Minha tomografia detectou uma
anomalia cerebral,
Desconhecida da ciência mundial.
Agora entendo porque eu penso
diferente,
Enxergo diferente…
Grandes empresas escravizam
funcionários,
Grandes mentes viram revolucionários.
Do Uruguai, Paraguai, Argentina
Paquistão, Afeganistão, Palestina
Ao território brasileiro,
Só muda o idioma,
O sofrimento é o mesmo.
Olha lá o sol brilhando,
Nos convidando,
Para viver mais um dia,
Com perseverança e sabedoria.
É preciso revigorar a alma,
Rever conceitos,
Quem sabe assim,
Possamos clarear nossos olhos
vermelhos.
De tanto chorar,
Enxugue as lágrimas,
De mãos dadas vamos lutar!
Quem sabe um dia tudo isso vire
lenda,
E possamos dormir em plena
consciência.
Queria sentir o aroma das flores,
Não o espinho das dores.
Vida que segue,
No peito dos rebeldes.
Cruzes que ficam ,
Fincam!
Em nossos corações,
Em meio à raios e trovões!
No epicentro da dor
Eu escrevo o amor.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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