segunda-feira, 23 de abril de 2018

ENTRE FLORES E ESPINHOS

A vida é mutação,
Transtorno, suicídio, frustração.
Por que as rosas sangram no final?
Sem regadio só a morte cabal.
Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamas.
Sou utópico desde os anais,
Da década de 80,
Faço da poesia uma sentença,
Gramatical, verbal,
Sólida espiritual.
Sou possessivo nas linhas do caderno,
Eternizo minhas leis e decretos.
Porque meu sonho não é uma Paraty,
É igualdade para mim e para ti.
Alberto do germânico nobre, luminado,
Humilde como as cores preta e branca do retrato.
A vida meu caro é muito foda,
Por essas e outras meu coração é espinhoso,
Porém, cheio de rosas.
Alberto Ativista, escritor e poeta.