sábado, 28 de fevereiro de 2015

PESSOAS

Assim como cada cicatriz tem sua história, cada rosto também.
Já imaginou o tamanho da covardia daqueles que quando caíram você ofereceu a mão, ofereceu ajuda, respeito e solidariedade, mas, não bastou muito tempo para essas mesmas pessoas lhe apunhalarem pelas costas, e antes de tirar o punhal, ainda rodaram, rosquearam ele em você, para ser mais doloroso a saída do que a penetração.
Na verdade são grandes covardes, não falam olhando nos seus olhos, temem um confronto direto, porque sabem que você é grande guerreiro, audacioso, cheio de virtudes, não um santo, porque os que se denominam santos são absolutamente os maiores seguidores demoníacos.
Pessoas...
Há também aquelas de valor, é lógico. São como chuvas em época de secas, frutos em época de fome.
Cada cicatriz uma história, cada rosto tem a sua também.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MATARAM O LORÃO

Eu acordei escutando gemidos, tosses, algo ou alguém estava definhando.
Dormia eu na rede, era noite. Aproximei-me da cama, estava com minha raquete elétrica, pois não conseguia dormir devido a orquestra de muriçocas zunindo incansavelmente no meu ouvido.
Naquela noite me faltara o sono, muito também devido eu ter dormido a tarde... Mas, eu me aproximei da cama, e vi o lorão agonizando, o coitado se cagava de tanta dor.
Se batia em tudo que era móvel, desnorteado parou na sala, e lá deve ter pensado "aqui morrerei, assim como escolho o chão para defecar e marcar território, selecionarei esse pedacinho de chão para o meu óbito iminente".
Ali o bichano caiu depois de tanto sofrer e gemer de dor. Amanheceu só a carcaça dura, oca e sem vida, vitimada pelo desejo incansável e morticida do ser humano.
Mataram o lorão! Envenenado porque cometeu o bárbaro crime de miar no teto alheio, e assim recebeu a pena capital dos seres do topo da cadeia alimentar. Que Deus te receba no céu dos gatos lorão!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PRECONCEITO E PÓS CONCEITO

PRECONCEITO. Notou o "pré"? Pois bem, pré vem de antes, juntando com conceito, já que conceito significa ideia, é só colar. Aí temos o preconceito que nada mais é do que uma ideia antecipada, falar de algo sem conhecer, sem saber de patavinas. Por isso todo preconceituoso é idiota, pois ele fala de algo que não conhece.

PÓS CONCEITO. Como o nome já fala, é uma ideia posterior, ou seja, falar de algo depois de conhecer e estudar o assunto.

CONCLUINDO. O "pós conceitouso" não é preconceituoso, entretanto, isso não significa que o pós conceito esteja sempre certo. Não, vemos pessoas de muita ideia acumulada, e nenhum ideal.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O PODER E A PESTE

Em janeiro de 1994, operários encarregados das obras do serviço de saneamento de Fortaleza - SANEAR - encontraram sob o asfalto da rua Adriano Martins, no bairro da Jacarecanga, centenas de ossadas humanas, sepultadas em valas comuns e cova rasa. A comparação foi inevitável: era como se um misterioso campo de concentração nazista houvesse sido descoberto bem próximo ao centro de Fortaleza. A Impresa local ficou atônita, tentando explicar a origem da montanha de ossos.
Ninguém sabia dizer, com precisão, do que se tratava. Só depois de serem levantadas as hipóteses mais estapafúrdidas, descobriu-se que os operários da SANEAR haviam localizado parte de um cemitério histórico, onde foram enterrados milhares de mortos, vítimas da varíola, a terrível peste que assolara Fortaleza no final do século XIX. Para se ter ideia da tragédia à época, basta dizer que em um único dia, 10 de dezembro de 1878 - quando a moléstia atingiu seu ponto máximo -, morreram na capital cearense nada menos de 1.004 pessoas vítimas da varíola. Era o "Dia dos Mil Mortos".

Introdução do livro O PODER E A PESTE - POR LIRA NETO

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

NORDESTINAMENTE

Pingos no telhado,
Dedo no teclado,
Traduzem em satisfação,
O clima agradável da caatinga do sertão.
Quem busca um norte quer encontrar,
Eu já sou do norte,
Já sei caminhar.
Aqui é terra de Iracema,
Da noite boemia,
Do clássico Fortaleza x Ceará,
Do poeta que vive a rimar,
De Rodolfo Teófilo, Lampião e Dragão do Mar,
Do político a roubar,
Do dedo a julgar,
Do Patativa a cantar.
De São João e fogueiras,
Da gente ébria forrozeira.
Da Serra da Ibiapaba,
Do jumento e cangalha.
Da literatura de cordel,
Da embolada no inferno e no céu.
Do cabra da peste,
Do preconceito do sudeste,
Do pandeiro e do rap,
Porra aqui é nordeste!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

MÁS NOTÍCIAS

Eu queria trazer boas novas, falar que o mundo está a caminho da paz e da igualdade, que resolvemos todos os nossos problemas de cor, religião, política e meio-ambiente...Mas não, trago más notícias, obscuras...
Entretanto, as más notícias também têm serventia, já que assusta e causa alvoroço, e quem sabe assim possamos mudar antes que seja
tarde de mais.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

AUTORIDADE

Não reconheço nenhum tipo de autoridade,
Legitimada pelo sistema de cadáveres,
Religiosa, política, acadêmica ou militar,
Existentes no mundo para te controlar.
Quem foi gênio Patativa ou FHC?
Quem é você Jô Soares ou Kunta Kinte?
Universitários que não dominam a escrita,
Acadêmicos nazistas, fascistas.
A autoridade do PT,
Foi legitimada por você,
Que exerce cidadania de dois em dois anos,
Nesse entretempo é um robô simultâneo,
Não reivindica, só crítica,
Aceita a opinião esbranquiçada, elitizada,
Agora diz que eu falo grego com tais palavras.
A educação ainda é fator preponderante,
Para nos sentirmos coitados mediante.
Você condena o Estado Islâmico,
Mas, não os marinhos satânicos.
A família mais rica do Brasil está com os seus centavos,
São senhores de escravos.
Por que você vai no PSF e acha que estão te fazendo favor?
Você nunca pensou?
Que cada profissional do SUS é pago do seu bolso?
Tributados em impostos.
Tenho ódio, mas não te condeno não,
Se não fossem os livros eu também cairia na manipulação.
Entretanto, de arma na mão,
Apavorando a elite bancária,
Seria alistado numa Al Qaeda,
Mas, os poemas foram meu avanço intelectual,
Desde o colegial,
Quando ainda engatinhava,
Com versos e palavras,
É mais que um dom em construção, É minha ressocialização,
Minha terapia  e psicose,
Um revoltoso do norte,
Diretamente da terra do forró,
Exército de um homem só.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

COISAS DO PORÃO

O que eu posso fazer um simples cantador das coisas do porão?
Tipo uma Samara de Oliveira no ÚLTIMO PERDÃO,
São VÁRIAS FITAS diariamente,
Salve Rajada Nova Mente!
Porque eu sou apenas mais um rapaz latino americano,
Fazendo poesia pelos cantos,
Fazendo da rima um canto,
Tipo um pássaro numa bela melodia,
Ao som do vento e dos rios formam sinfonia.
Devo ter genes de grilos e cigarras,
Um vício pela cantiga e pela fala.
Talvez uma Juliene Manzoli em transe de inspiração,
Ou uma DISPARADA cantando coisas do sertão.
Sou um ativista da cidade de Ipu,
Mas, também sou mulher revolucionária de Maipu.
Pra não dizer que eu não falei das flores,
No meu quintal plantei uma muda de amores.
Só quero dizer que foi de coração,
Escreve no meu caixão,
Alberto Ativista autor de COISAS DO PORÃO!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

PÉTALAS CAÍDAS

Nosso amor é como uma rosa murcha, de pétalas caídas. Já fomos belos, perfumados, e imponentes...
Não sei quem mais errou, provavelmente eu... Hoje não sei quem você é, e às vezes já não sei quem sou também.
Em todo relacionamento há desavenças, mas qualquer amor que queira sobreviver é necessário um diálogo respeitoso e pacífico, coisa que ficou impossível entre nós.
Alguém tem que ceder, eu já cedi, só que tarde de mais. E o que resta? Ainda resta muito, mas o tempo é duro e transforma o muito em nada.
Não sei se me culpo, se me aborreço, ou apenas fico triste...
Já fomos do mesmo clube, hoje jogamos em times rivais.
Somos rosas murchas, sem jardineiro, sem chuvas, só o seco e rachado sentimento que ainda agoniza um último suspiro.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

EU DEVO SER ALUCINADO

Eu sou daqueles que te dizem "não aceite esculacho de ninguém, pois você não nasceu para ser coitado".
Eu sou daqueles que te estendem a mão quando você cai, não dou risadas.
Eu sou daqueles que enxergam com a alma da lucidez, não com os olhos da carne preconceituosa.
Eu sou daqueles que quebram regras, e limites, e que é utópico o bastante para não crer nos "Deuses modernos" que dizem que seu sonho é impossível.
Eu sou daqueles que andam a pé, de bicicleta, que derramam suor e calorias, porque acredito no poder incontestável das minhas pernas. Não sou daqueles que para andar 50 metros precisam de uma moto ou carro.
Eu sou essa metamorfose ambulante de 1 metro e 68 centímetros, que não teme os Golias gigantescos, nem as tempestades impetuosas.
Eu sou daqueles que usam roupa da feira e mesmo assim, não me sinto menos valioso que um boy com artigos da Nike.
Sim, eu devo ser alucinado.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ME CHAMO ÁGUA

Eu já fui Nilo, já fui Tigre e Eufrates, corri pelo Ganges, pelo Jordão. Era soberana no Amazonas, no Araras, tempos fartos como outrora não existe mais...
Quem me dera rebobinar a fita, voltar a ser livre, auto-suficiente...Agora não, sou restrita, exclusa e trancafiada. No mundo subdesenvolvido, cerca de 50% da população me consome poluída. A mesma raça que me extermina é a que divulga uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de minha alma para sobreviver.
Eu já fui o velho Chico, já fui Negro e Solimões, já fui Paraguai, hoje eu sou um cadáver na sua torneira, as pedrinhas nos seus rins e a  desidratação do seu corpo.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

PRIMAVERA DE QUEM AMA

Teus cachos enrolam meu corpo,
Doce armadilha que me tira o sono,
Me dá uma dose a mais de vida,
Uma flor que nasce em meio às ruínas.

Somos dois terroristas num amor fatal,
Contra aqueles que quiseram nosso mal,
Os lírios no campo servem para te dizer,
Nosso amor é dia, primavera e amanhecer.

Somos bregas em meio aos recalcados,
Caretas em meio aos alucinados,
Mas, que se dane a opinião de terceiros,
Porque nosso amor é primeiro.

Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

MAIS UMA TRISTE PARTIDA

Você quer ir?
Vá!
Mas, leve consigo todos os desalentos,
Os bons e tristes momentos,
Pois de cada um não quero lembrar mais,
Nem o doce, nem o beijo, nem a paz.
Que tu trazias em teu olhar,
Embora o peito sofra, não vou me desencorajar,
De buscar novos sonhos,
Mesmo sofrendo novos abandonos,
Cansei de ver a solidão como inimiga,
De agora em diante será fiel amiga,
Friamente ensinando o não valor das pessoas,
Que só estão contigo em dias à toa,
Mas, nas tempestades alucinantes,
São piores que pisadas de elefantes.
Uma triste partida,
Tão cruel quanto a do Patativa.
Não, não vou chorar
Não, não vou desistir de amar,
A vida mesmo que suicida,
A natureza mesmo que autodestrutiva.
As dores das pessoas que partiram, ou simplesmente me deixaram,
Abandonado na rua, em meio aos calvários,
Só serviram para me ensinar,
Que meu melhor amigo usa quatro patas,
Que meu maior inimigo é uma mente esfacelada.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

CAMISA 10

Camisa 10 escrevendo a jogada,
Bate bola entre a caneta e a palavra,
Toque de letra,
Na rima perfeita,
Driblando a falsidade,
Estilo lambreta.
Passa a borracha em quem faz gol contra!
É muito mancada político que apronta!
Muito promete que nem dirigentes,
No final da partida some com a grana da gente.
Dá de bico no juíz que deu cartão vermelho,
Expulsou nosso artilheiro.
No banco de reservas muitos querem sua chance,
Mas o jogo é duro, passa a bola adiante.
O técnico escala,
Se não representar,
A torcida vaia!
Entre a caneta e o papel,
O limite é o céu.
Sai da frente perna de pau,
Retranqueiro,
Tem que ser real,
No time dos verdadeiros!
Se o placar é adverso,
Contrata um camisa 10 maestro,
Finaliza a partida com gol nos acréscimos.
Com muita emoção,
A torcida vibra É CAMPEÃO!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

POEMA EXTRAÍDO DO LIVRO A CAMINHADA.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

AGRADECIMENTOS E PESARES

Faz uma garoa no setor norte do mapa, IPU-CE. Super agradável, os pingos no telhado e no chão. Clima serrano.
Eu tenho minha residência, humilde, mas é minha. Sei o valor da moradia, até porque no Rio de Janeiro vivi de aluguel, em bairros carentes, com habitação precária e aluguel altíssimo. E nesse momento, além de agradecer a Deus, a natureza e a vida por me dar mais uma chance, um teto sobre minha cabeça, e alimento no prato. Também sinto uma mescla de felicidade e tristeza, sim tristeza, pelos que partiram (minha mãe Maria, meu pai Nilton, minha vó Lucília, meu irmão Sávio, meu primo Leandro, meus amigos Lucas e Wellington), a maioria se foi precocemente.
Ainda tem algo que me bate a cabeça e o coração pesa... Pensar que nesse momento existem os não cidadãos, largados na rua, no frio, sem amparo de ninguém, e ainda os bichos, cães, gatos etc. Largados, sofrendo maus tratos.
Esse é o mundo que vivemos, não há Alice, nem país das maravilhas.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

CANETA? FUZIL!

Favela, quilombo
Funk, rap, escombro.
Renato Russo, Preto Ghoez
Rock, hip hop, poesia,
Letra e voz.
Meu sonho?
É capa deputado,
Decapitado.
Corrupto, imundo
Defunto!
Meu pesadelo?
É uma garotinha nas mãos dos turistas,
Né pra isso que serve Copa e Olimpíadas?
Mensaleiro, obreiro
Dizimista, capitalista.
Chico Mendes morreu,
Hitler renasceu.
País paradisíaco,
Sinistro!
Carnavalesco,
Puteiro!
Loirinho, boyzinho
Arquiinimigo caiu!
Menor na favela,
Caneta?
Fuzil!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

Texto extraído do livro PENSADORES DO APOCALIPSE.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

E SE FOSSE VERDADE PARTE 2

Uma insurreição como nunca se viu,
Tiranos pendurados nos postes do Brasil.
Uma educação básica conceituada, Sem o divisor social-educacional que assola a pátria.
Gerou revoltosos em ação,
Lendo livros e desligando a televisão.
Fomos doutrinados a sermos acomodados,
Achar normal direitos violados,
Ver oposição no sexo oposto,
Ver rivalidade no time do outro.
Acreditamos ser normal e imutável,
O pais que promove o descaso.
A opressão gerou uma Al Qaeda em pleno atentado,
Mirando a cabeça de fascistas, nazistas, no senado.
Somos campeões em tudo que é tragédia,
Impostos, corrupção, extermínio em favelas.
O país da energia solar sem exploração,
Pagando aumentos exorbitantes do bolso do cidadão.
Na insurreição verde e amarela,
Moradores do campo, centro e favelas,
Exerceriam cidadania queimando a globo,
Realizando golpe de estado contra regime porco.

E SE FOSSE VERDADE?

Prisão perpétua pros poderosos escravistas,
Que não respeitam as leis trabalhistas.
Na insurreição herói não seria Duque de Caxias,
Seria o pai de família explorado no dia a dia.
Sai e volta sem falar com os filhos,
Para garantir sustentabilidade e abrigo.
O país exerceria direito à justiça,
Queimando estuprador na avenida,
Metralharíamos o caminhão de madeira ilegal,
Preferíamos água ao invés de carnaval.
Não seriam permitidas músicas alienadoras,
Que expõem mulheres como cachorras.
Não deixaríamos livre um assassino Batista,
Passaríamos de coadjuvantes a protagonistas.
E se fosse verdade esse novo Brasil?
Manusiaríamos a caneta como um fuzil.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

MUNDO PÓS-APOCALÍPTICO

Em algum ano e lugar do futuro...
A sociedade se move na luta de classes, é a pirâmide social. Quem está em baixo sustenta quem está em cima.
Não é de se admirar que a água esteja tão cara, e o ar esteja dividido entre o puro e o impuro. A segregação do apartheid sul-africano foi o embrião para o atual estágio da humanidade.
Cápsulas, paredes, nem sei como chamar, são limites impostos pelos poderosos para decidir quem respira o ar tóxico e o não tóxico. Não é de se admirar que existam tantas doenças, e a constante mutação da pele humana. Não existem animais, nem rios, só máquinas, Chaplin estava certo quando nos alertou que as máquinas dominariam os postos de trabalho. Maquina não pensa, não come, não desobedece, não faz revolução. Com exceção da inteligência artificial que adquiriu um nível altíssimo de controle sobre a humanidade, Stephen Hawking estava certo... Quem viveu nos séculos passado jamais imaginaria o caos contemporâneo. Seria esse o apocalipse?
Estamos em guerra! Homem versus máquina, homem versus inteligencia artificial, homem versus homem. Homem versus natureza já não existe, o homem venceu.
Espero que alguém um dia leia este manuscrito, é sinal que nossa espécie sobreviveu.
Alberto Ativista, escritor e poeta.