terça-feira, 17 de novembro de 2015

RESMUNGÃO

O resmungo não nos leva a nada. Reger uma vida através de lamentações só piora nosso estado psicológico e emocional.
Viver é mais difícil que morrer, eu sei, mas as dificuldades estão aí para serem superadas. Suas cicatrizes são como diplomas que não lhes deixam esquecer que você sangrou, mas sobreviveu, e reverteu o quadro.
Chorar não é fraqueza, mas reclamar sem mover-se, sem buscar alterar o que te aflige, além de fraqueza é covardia.
A reclamação só funciona aliada a uma ação efetiva, reclamar por reclamar só nos enfraquece. Já dizia um provérbio "Queixa-me de não ter sapatos, até encontrar um homem que não tinha pés".
Alberto Ativista, escritor e poeta.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES

Vou reproduzir aqui uma questão do Enem 2015 que achei fantástica, e tem tudo a ver com os ataques a França. Tirem suas conclusões.

Quanto ao "choque de civilizações", é bom lembrar a carta de uma menina americana de sete anos cujo pai era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que - embora amasse muito seu pai - estava pronta a deixá-lo morrer, a sacrificá-lo por seu país. Quando o presidente Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como manifestação "normal" de patriotismo americano; vamos conduzir uma experiência mental simples e imaginar uma menina árabe maometana pateticamente lendo para as câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava pelo Talibã - não é necessário pensar muito sobre qual teria sido a nossa reação.

domingo, 1 de novembro de 2015

02/11

Hoje eu não sei se sou escritor, poeta, ativista, ou apenas mais um cidadão comum que escreve reflexões sobre a sociedade de sua época. Mas, em datas como essa que se aproxima é impossível não meditar, ainda mais para quem viu tantos partir.
Vi uma frase que diz "Perder um ente querido é parecido com sofrer uma amputação, você vai cicatrizar, mas nunca mais será o mesmo". A perda nos transforma, quase sempre de forma negativa. Eu que já escrevi "VOCÊ PARTIU I e II", não podia passar essa data em branco.
Nos perdemos constantemente, afinal só os sábios se perdem, pessoas comuns acham que sempre estão certas. É vero que hoje não sei mais o que sabia ontem, e certamente amanhã não saberei o que acho que sei hoje, mas um dia por vez, diz o ditado. Todo poeta é utópico, acredita no impossível, não sei se ainda guardo essa virtude, entretanto, ainda sei escrever, e quero relembrar pessoas queridas que se foram, in memorian "Nilton Vasconcelos Aragão (pai), Maria Marques da Silva (mãe), Lucília (vó), Luís (vô ), Leandro (primo), Sávio (irmão ), Wellington (amigo), Lucas (amigo).
Guardo vocês na lembrança, e na infinitude da minha controversa escrita.
Alberto Ativista