quarta-feira, 12 de outubro de 2016

12 DE OUTUBRO

Bom dia é 12 de outubro,
Dia das crianças com ou sem futuro.
Dia da criança rica, obesa,
Dia da criança pobre, tristeza.
Dia de ser presenteada e amada,
Dia de ser esbofeteada e menosprezada.
Uma nasceu para ser o futuro da nação,
Outra para não ter nação e dormir no chão.
De um lado ciranda, cirandinha,
Doces, palhaços e alegria,
Do outro mamãe mamãezinha,
Porrada, chicotada e agonia.
Existem dois Brasis juvenis,
Um recebe amor, o outro cicatriz.
Muito obrigado por lembrar do meu 12 de Outubro,
Coloque um presente na minha mão,
Ou no meu túmulo.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

DA ALMA AO CORAÇÃO (Por Alberto Ativista e Crônica Mendes grupo A FAMÍLIA)

Meu verso sai da alma,
E se perpetua no coração,
Sangrando na estrada,
Entre a flor e o canhão.
Subo as escadas,
É longa a jornada,
Favela quilombola,
Periferia chora.
Nos negaram a terra,
Nos deixaram sequelas,
Temos que viver nos morros,
De mãos dadas com o sufoco.
Acima da sociedade,
E abaixo da igualdade.
Lei de terras injusta e cruel,
O Anti-Cristo assinou,
Deus chorou no céu.
Mas a família está unida nos guetos,
Com 100 % negro no peito.
Eis que me disperço,
Nesses humildes versos,
Abrindo espaço,
Para mais um aliado,
Da alma ao coração,
Crônica Mendes em ação.

Onde o medo atua
Sempre tem alguém colocando a culpa
Saber para onde ir é importante
Mas saber de onde veio é o ápice para o passo adiante .
A paz é interna
A guerra também .
Ninguém é inocente a tal ponto de culpar outro alguém.
Quem você?
responda pra si
Seu ego é teu mestre
Seu alicerce é fingir.
Não dá para odiar o mundo
Já não tem mais espaço pro ódio
A esperança nunca foi santa
e o amor verdadeiro nunca foi óbvio.
Da alma ao coração
o que sobra é apenas o espaço vazio do perdão.
Quando será preenchido ,
eis a questão .

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Me disseram que eu sou um poeta independente, sim, eu respondi. Independente de sucesso, independente de insucesso, independente de aceitação ou não aceitação. Sim, eu sou um poeta independente porque faço com amor cada letra, cada verso, e cada rabisco.
Muitos produzem arte pálida e morta, eu produzo nas linhas do caderno, na tecla do PC ou do celular a vida da minha escrita, é meu grito universal de  INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Alberto Ativista, escritor e poeta.