terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

E SE FOSSE VERDADE PARTE 2

Uma insurreição como nunca se viu,
Tiranos pendurados nos postes do Brasil.
Uma educação básica conceituada, Sem o divisor social-educacional que assola a pátria.
Gerou revoltosos em ação,
Lendo livros e desligando a televisão.
Fomos doutrinados a sermos acomodados,
Achar normal direitos violados,
Ver oposição no sexo oposto,
Ver rivalidade no time do outro.
Acreditamos ser normal e imutável,
O pais que promove o descaso.
A opressão gerou uma Al Qaeda em pleno atentado,
Mirando a cabeça de fascistas, nazistas, no senado.
Somos campeões em tudo que é tragédia,
Impostos, corrupção, extermínio em favelas.
O país da energia solar sem exploração,
Pagando aumentos exorbitantes do bolso do cidadão.
Na insurreição verde e amarela,
Moradores do campo, centro e favelas,
Exerceriam cidadania queimando a globo,
Realizando golpe de estado contra regime porco.

E SE FOSSE VERDADE?

Prisão perpétua pros poderosos escravistas,
Que não respeitam as leis trabalhistas.
Na insurreição herói não seria Duque de Caxias,
Seria o pai de família explorado no dia a dia.
Sai e volta sem falar com os filhos,
Para garantir sustentabilidade e abrigo.
O país exerceria direito à justiça,
Queimando estuprador na avenida,
Metralharíamos o caminhão de madeira ilegal,
Preferíamos água ao invés de carnaval.
Não seriam permitidas músicas alienadoras,
Que expõem mulheres como cachorras.
Não deixaríamos livre um assassino Batista,
Passaríamos de coadjuvantes a protagonistas.
E se fosse verdade esse novo Brasil?
Manusiaríamos a caneta como um fuzil.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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