quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

AGRADECIMENTOS E PESARES

Faz uma garoa no setor norte do mapa, IPU-CE. Super agradável, os pingos no telhado e no chão. Clima serrano.
Eu tenho minha residência, humilde, mas é minha. Sei o valor da moradia, até porque no Rio de Janeiro vivi de aluguel, em bairros carentes, com habitação precária e aluguel altíssimo. E nesse momento, além de agradecer a Deus, a natureza e a vida por me dar mais uma chance, um teto sobre minha cabeça, e alimento no prato. Também sinto uma mescla de felicidade e tristeza, sim tristeza, pelos que partiram (minha mãe Maria, meu pai Nilton, minha vó Lucília, meu irmão Sávio, meu primo Leandro, meus amigos Lucas e Wellington), a maioria se foi precocemente.
Ainda tem algo que me bate a cabeça e o coração pesa... Pensar que nesse momento existem os não cidadãos, largados na rua, no frio, sem amparo de ninguém, e ainda os bichos, cães, gatos etc. Largados, sofrendo maus tratos.
Esse é o mundo que vivemos, não há Alice, nem país das maravilhas.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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