sexta-feira, 12 de junho de 2015

QUANDO A TORMENTA PASSAR

Agora é tarde, as escolhas fazem um homem sofrer,
São cicatrizes da alma e do padecer.
Mil vezes foda!
Amar sem ser amado,
Estender a mão e ser rejeitado.
As flores secam por falta de chuva,
O coração congela por falta de ajuda.
A lágrima que desce do globo,
Percorrendo as curvas das acnes do rosto,
Sozinho, perdido, confuso,
Sem mapa, nem bússola, nem rumo,
Me estenda sua mão,
Seja o GPS que me aponta a direção,
De um sorriso estampado no rosto,
O fim da dor, da desgraça, do
desconforto.
A morte eu não temo mais,
Felizes são os corpos que aqui jaz,
Não os seres vivos, insensíveis,
doentes,
Física, moral e espiritualmente.
Pra mim todos têm o imutável direito,
De ser feliz por inteiro!
Mas, ofertamos amor incondicional,
Para quem nos brindou com um mal integral.
Mas, quando a tormenta passar,
Se ela passar...
Há de passar!
Ei de esquecer,
Integralmente você.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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