Falo de um país sem cabeça,
Tão somente bunda,
Da nação festeira,
Verde, amarela, prostituta.
Onde apenas 40% de um estado,
Tem saneamento básico adequado,
Falo de um local tão amado,
De um Cristo Redentor petrificado.
Onde em 2.016 é certo,
Haverá olimpíadas do sexo.
Um tour sexual para diversão dos gringos,
Que recebemos de braços abertos e sorrindo.
Falo do país que prefere o carnaval,
Na bruta ignorância magistral,
Do que água límpida e abundante,
Na pia, na caixa, no tanque.
Se Maximilien Robespierre fosse brasileiro,
Haveria pedaços expostos de uma série de banqueiros.
O cheiro de patifaria exala no ar,
Como um grego certa vez à exclamar,
"brasileiro só sabe fazer filho e sambar".
Alberto Ativista, escritor e poeta.
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