Apesar dos pesares,
Consumido por tantos males,
Pisando em cacos de vidros,
A dor como princípio ativo.
Vida que segue...
Como num mar rebelde.
Trêmulo, tempestuoso
Numa ilha deserta
Um pedido de socorro.
Mesmo que as rosas sangrem no final,
Mesmo que eu não respire até o próximo natal.
Ainda sim farei da escrita,
Uma forma de vida,
Uma inteligência artificial,
Que quando pego na caneta
Profere um sinal.
De paz, de guerra
De cura e sequela.
De um escritor alquimista,
Que transforma morte em vida.
Sou a utopia do amanhã que não virá,
Levo a paz em meio às noites de Bagdá.
Alberto Ativista, escritor e poeta
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
APESAR DE TUDO
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