segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CANETA? FUZIL! (Parte 2)

Eu não nasci em berço esplêndido burguês da pátria mãe gentil,
Por isso tive que aprender a usar a caneta,
Como quem usa um fuzil.
Entre terremotos e maremotos,
Só vejo cemitérios de ossos,
De mortos ainda vivos,
Livres, mas cativos.
Um The Walking Dead da vida real,
Jorra sangue no país do carnaval.
O que você quer?
Carro, dinheiro, mulher?
Bailes, novinhas, sexo e fama?
Loiras, negras, asiáticas na cama?
O país que não faz Copa com hospital né Ronaldo?
Diariamente promove holocaustos,
Mais precisamente,
53 mil anualmente.
Muitos param e se aposentam na luta,
Eu não paro nem que um filho da puta!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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