sexta-feira, 21 de agosto de 2015

BON APPÉTIT

Não sou artista hollywoodiano,
Sou o verbo que entoa o canto,
Em prol do manifesto libertário,
O fim do sofrimento nos calvários.
Também quero gozar de viagens pela Ásia e Oceania,
Num amanhecer de sol que irradia o dia,
Suave, romântico, tranquilo,
Sem as cicatrizes do martírio,
Ao infinito e além,
Tipo Buzz Lightyear, amém!
Una senhorita siempre a mi lado,
con muchos besos mojados,
Do latim surgiu o português e o espanhol,
Posteriormente o nosso portunhol.
Eu não falo grego, sim todas as línguas,
Universalmente poesia.
Mas, se não for possível,
A pé eu prossigo,
Debaixo do sol de lascar,
Lábios ressecados, tornozelos a rachar,
Percorri céus e mares para te falar,
Que o sofrimento desgasta, mas há de acabar!
Um hermano me perguntou depois disso,
-Amigo,
Não tens fome?
-Eu como poesia e a caneta é meu microfone.
Ele disse:
-Bon Appétit artista dos versos,
Respondi:
-Obrigado,
Humildemente Alberto.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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