terça-feira, 26 de maio de 2015

AVATAR

Não sou campeão de bilheteria,
Sou o escárnio de uma pátria vadia.
Que em abril de mil e quinhentos iniciou,
O período conhecido como "o terror".
Não falo da revolução francesa,
Falo do massacre da invasão portuguesa.
Intitulada descobrimento,
Numa das maiores mentiras de todos os tempos.
Mortes, estupros, esquartejamentos
Choro, pranto, tormento.
Guaranitica, tamoio, Galdino
Belo Monte no mais cruel instinto assassino.
Xingu agoniza e vomita sangue,
Altamira prescrita mediante,
O progresso que oculta o genocídio,
De irmãos brasileiros e tribos.
Tipo um Policarpo Quaresma incluindo tupi,
Ou a rica história da nação guarani.
Avatar lhe comoveu na tela ficcional,
Mas não os avatares da vida real.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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