segunda-feira, 6 de abril de 2015

RENASCENDO DAS CINZAS

Feriu minhas cicatrizes,
Carbonizou dias românticos e felizes,
Que nem Clarice Lispector após o acidente,
Na solidão depressiva e deprimente.
Muitos possuem o que não precisam ter,
Outros não possuem nem o básico para viver.
Entre sorrisos aqui,
Lágrimas ali,
Prosseguimos exaustivamente,
Buscando um objetivo para um passo à frente.
Talvez sem pernas nem braços,
Um Stephen Hawking esmagando o fracasso.
Ou talvez aquele cego ou aleijado,
Implorando migalhas e trocados,
Quem sabe uma comigo-ninguém-pode,
Após cortada renascendo mais forte.
A vida é bela, o ser humano não
Mesmo na fogueira social da Santa Inquisição,
Só restam as cinzas para renascer,
Mais uma fênix que pode ser eu ou você.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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