domingo, 27 de setembro de 2015

VERSÃO NOVA PARA ERROS ANTIGOS

Somos dotados de loucura e razão,
Nem sempre amor e compaixão.
A corrida em busca de algo melhor,
Nos torna pior.
Competitivos, agressivos,
Em tudo vemos concorrentes ou inimigos.
Uma versão nova para erros antigos,
Que nos castigam e nos limitam.
Nos cegam, nos fazem chorar,
Por que insistimos em errar?
É da natureza humana? Provavelmente...
Somos a única espécie que se autoextermina diariamente.
Valemos menos que o tênis que calçamos,
Somos reféns dos artigos que compramos.
Consumimos, consumimos, e consumimos,
É sempre assim,
Mas, no fim,
Somos solitários na nossa bela cama,
Na mansão, na poltrona,
Na TV de trocentas polegadas,
A nossa felicidade é falha,
O pretérito não volta não,
O agora escorre por nossas mãos,
Decai tragicamente,
Valorize antes que a flor no túmulo seja o único presente.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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