quinta-feira, 16 de julho de 2015

QUANDO MORRE O AMOR

Quando eu falei eu te amo eu trai a mim mesmo,
No anseio,
De um grande amor que preenchesse o vazio,
Deixado pela solidão e os dias de frio.
Como Raul Seixas eu sei,
Que ninguém é feliz tendo amado uma vez.
Um soneto a ti, te dedico,
Que seja eterno enquanto dure esse sentimento maldito.
Que um dia eu te dei em versos calientes,
Você desperdiçou estando ausente,
Nos dias desérticos do meu caminhar,
Hoje me pede perdão querendo voltar.
Impossível como 3+3 não são sete,
Não vou ser de você estúpida marionete,
Perdeu um amor verdadeiro e platônico,
Se não fosse cruel seria até cômico,
Eu te dei amor e você desamparo,
Nosso amor morreu no frio do calvário.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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