sexta-feira, 24 de julho de 2015

A CONDIÇÃO DA MULHER NA SOCIEDADE

Não é de hoje que o corpo da mulher é explorado como objeto sexual, basta lembrarmos do patriarcalismo, de épocas que a mulher não podia nem votar, servia apenas como empregada do lar, submissa, e no auge do seu papel social, parideira.
O reflexo da mulher como objeto sexual descartável atinge a infância e ao homem também. A infância porque a menininha já cresce numa sociedade pronta, promíscua, onde a TV, as músicas e toda a engrenagem gira em torno do seu sexualismo, quase impossível essa criança crescer e escapar de tudo isso. Tenderá a usar o corpo em busca de sua ascensão social, moralmente ela entenderá que está certa, porque o moral moderno não condena tal atitude. Já o menino crescerá entendendo que a mulher só serve para transar, ser submissa, e gerar herdeiros.
A sexualidade nunca esteve tão em alta, garotinhas de short curto dançando ousadamente, meninos vendo filmes pornográficos, ambos despertam a sexualidade cedo de mais, não à toa os abusos contra mulheres nas conduções públicas, e o aumento de casos de estupros tendem a ser uma constante. Ligamos a TV e vemos mulheres nuas ou seminuas, ouvimos uma música onde 90% do conteúdo aborda a sexualidade, saímos na rua e a moda dita o ritmo dos shorts curtos mostrando a polpa da bunda, ou as saias extravagantes e sensuais. Temo que um dia o sexo em praça pública seja tido como algo normal, alguém defenderá o ato dizendo que é da natureza humana e animal a atividade sexual, concluindo o cataclismo social.
Homens e mulheres se inserem nesse quadro dramático social. A sociedade se diverte em ver uma menina rebolando até o chão, ganhando seus quinze minutos de fama rumo a arbitrariedade da prostituição física e mental.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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