sábado, 4 de julho de 2015

HINO NACIONAL (CORRIGIDO)

Ouviram do Ipiranga às margens ignorantes,
De um povo oprimido o brado retumbante,
E o sol da opressão em raios tenebrosos,
Assombrou o céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa desigualdade,
Conseguimos suportar com braço forte,
Em teu seio, ó desigualdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó pátria amada,
Escravizada,
Salve! Salve!
Brasil, um terror intenso, um raio extinto,
Sem amor, sem esperança, a terra desce,
Se em teu formoso céu tristonho e sujo,
A imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, nem sempre és forte, impávido colosso,
E o teu futuro tememos sem grandeza.
Terra adorada, política odiada,
Entre outras mil,
És tu Brasil,
Ó pátria amada!
Do filhos deste solo não és mãe gentil,
Pátria amada, política odiada
Brasil!
Deitado eternamente em enquadros policiais esplêndidos,
Ao som do mar, e a luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, revoltosos da América,
Iluminado ao sol do novo mundo.
Do que a terra mais garrida,
Teu choro, deselegantes cemitérios têm mais flores,
Nossos bosques não tem mais vida,
Nossa morte no teu seio sem amores.
Ó pátria amada
Escravizada,
Salve! Salve!
Brasil de ódio eterno não seja símbolo,
O lábaro falso que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula,Alienação no futuro sem glória no passado.
Mas, se ergues da injustiça à clava forte,
Verás que nem todos os filhos teu fogem à luta,
Nem teme quem te adora, a própria morte.
Terra amada, política odiada,
Entre outras mil,
És tu Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo não és mãe gentil,
Pátria amada, política odiada Brasil!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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