quinta-feira, 16 de julho de 2015

LÁ ONDE O JUDAS PERDEU ÀS BOTAS

Minha terra tem palmeiras, coqueiros e criguelas,
Onde brotam flores e aves das mais belas.
Porque eu só quero amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
Repousar nos bosques comendo maçã.
Das Cataratas do Iguaçu,
Até a bica do Ipu,
É a nova Canaã,
Governada pelo Satã.
Já fui Tigre e Eufrates,
Hoje eu sou o almanaque,
Que poetiza estações, anuidade,
Sangue, suor e massacres,
De um povo canarinho,
Conterrâneos de Betinho.
Eu sou apenas um rapaz latino americano,
Eita vida de gado, desumano,
É o modo que a gente vive,
No país dos belos dribles,
Diblamos as dificuldades,
As pedras do caminho a lá Drumond de Andrade.
Lá onde o Judas perdeu às botas,
É pra lá que devemos mandar essa corja,
De corruptos traidores do Brasil
Vão todos vocês pra ponte que caiu!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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