quarta-feira, 30 de março de 2016

POEME-SE

Poema exibido no Sarau POEME-SE ILHA em SP.

O poeta é o tudo e o nada,
O contexto e o vazio da palavra,
É crente, descrente,
Original e vertente.
O poeta é são ou louco?
Preto, branco, caboclo?
Sei não...
Mas, afirmo com convicção,
É minha psicopatia terapêutica.
Que arranquem às cabeças!
De Deuses modernos sem compaixão,
Meu verso é minha religião.
Poeme-se como as lindas flores do campo,
Resistindo ao extermínio humano.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

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