quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

EU CONFESSO, EU ERREI

Se o tempo voltasse eu não faria tudo diferente, eu faria tudo igual. Até mesmo os erros eu manteria intactos, afinal foi errando que eu me transformei em alguém que me orgulho.
Talvez se eu não tivesse cometido os erros do passado, eu não cometeria os acertos de hoje. Se eu errei no passado é porque não estava preparado para acertar, é porque não tinha bagagem o bastante para perceber que era um erro.
O passado muda o presente, quem sabe se eu não tivesse errado, hoje eu não seria um poeta, poderia ser um babaca qualquer cheio de tolices e preconceitos.
Não estou justificando meus erros, estou afirmando que sem eles eu não seria quem eu sou, pois o sábio não aprende com os acertos, o acerto já é pleno, não há o que aprender com ele. Persistir no erro também é burrice, portanto, antes de você cair em prantos por algum erro que cometeu, lembre-se que todos erram, porque errar é comum, e poucos acertam através dos erros, porque acertar após um erro, é tão anormal quanto um sorriso depois de uma lágrima.
Eu não sei se depois da tempestade vem a bonança, mas se vier outra tempestade, dane-se! Os erros são como a água e a rocha, se chocam e desenham algo novo. Então que venham as tempestades, pois no mar de lágrimas que eu derramei, eu também aprendi a nadar.
Alberto Ativista, escritor e poeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário