domingo, 1 de novembro de 2015

02/11

Hoje eu não sei se sou escritor, poeta, ativista, ou apenas mais um cidadão comum que escreve reflexões sobre a sociedade de sua época. Mas, em datas como essa que se aproxima é impossível não meditar, ainda mais para quem viu tantos partir.
Vi uma frase que diz "Perder um ente querido é parecido com sofrer uma amputação, você vai cicatrizar, mas nunca mais será o mesmo". A perda nos transforma, quase sempre de forma negativa. Eu que já escrevi "VOCÊ PARTIU I e II", não podia passar essa data em branco.
Nos perdemos constantemente, afinal só os sábios se perdem, pessoas comuns acham que sempre estão certas. É vero que hoje não sei mais o que sabia ontem, e certamente amanhã não saberei o que acho que sei hoje, mas um dia por vez, diz o ditado. Todo poeta é utópico, acredita no impossível, não sei se ainda guardo essa virtude, entretanto, ainda sei escrever, e quero relembrar pessoas queridas que se foram, in memorian "Nilton Vasconcelos Aragão (pai), Maria Marques da Silva (mãe), Lucília (vó), Luís (vô ), Leandro (primo), Sávio (irmão ), Wellington (amigo), Lucas (amigo).
Guardo vocês na lembrança, e na infinitude da minha controversa escrita.
Alberto Ativista

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