Ela é de uma cor fenomenal,
Preta como a noite que escurece meu quintal.
A falta de luz no escuro,
Esconde beijos e sussurros.
Ela é África, Mandela, Aparthaid não,
Ela não separa, só uni meu coração,
Que estava aquebrantado, coitadinho,
Ela colou cada pedacinho.
Ela é savana africana, exuberante,
Mais valiosa que o marfim dos elefantes.
Ela é fodástica, surreal,
Tem apetite animal.
Insaciável me devora,
Intensa me controla.
Ela é tudo que eu queria,
Como a negra noite que antecede o dia.
Alberto Ativista, escritor e poeta.
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