terça-feira, 11 de outubro de 2016

DA ALMA AO CORAÇÃO (Por Alberto Ativista e Crônica Mendes grupo A FAMÍLIA)

Meu verso sai da alma,
E se perpetua no coração,
Sangrando na estrada,
Entre a flor e o canhão.
Subo as escadas,
É longa a jornada,
Favela quilombola,
Periferia chora.
Nos negaram a terra,
Nos deixaram sequelas,
Temos que viver nos morros,
De mãos dadas com o sufoco.
Acima da sociedade,
E abaixo da igualdade.
Lei de terras injusta e cruel,
O Anti-Cristo assinou,
Deus chorou no céu.
Mas a família está unida nos guetos,
Com 100 % negro no peito.
Eis que me disperço,
Nesses humildes versos,
Abrindo espaço,
Para mais um aliado,
Da alma ao coração,
Crônica Mendes em ação.

Onde o medo atua
Sempre tem alguém colocando a culpa
Saber para onde ir é importante
Mas saber de onde veio é o ápice para o passo adiante .
A paz é interna
A guerra também .
Ninguém é inocente a tal ponto de culpar outro alguém.
Quem você?
responda pra si
Seu ego é teu mestre
Seu alicerce é fingir.
Não dá para odiar o mundo
Já não tem mais espaço pro ódio
A esperança nunca foi santa
e o amor verdadeiro nunca foi óbvio.
Da alma ao coração
o que sobra é apenas o espaço vazio do perdão.
Quando será preenchido ,
eis a questão .

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